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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 1601 - 1700 (1870 - 1872)
    • 1625 - ao Sr. de Varax
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1625 - ao Sr. de Varax

Encorajamento a vir a Paris sem medo. Concessões a fazer ao Sr. Caille. Necessidade de um ajudante dedicado.

 

Segunda-feira, 27 de março de 1871

 

Meu caríssimo amigo e filho em N.S.,

 

Não entendo que minhas cartas não lhe tenham chegado. Respondi sem demora às que me escreveu e levei em conta as perguntas que continham. Hoje, recebo, às 4h.1/4 somente, a que me endereçou ontem. Vou enviar minha resposta em Versailles, mas duvido que lhe chegue, como acha, amanhã de manhã em Amiens: a hora das saídas deve ter passado.

 

Acho que pode vir sem inquietação. Pode ser bom que use vestes leigas. O Sr. Audrin deve tê-las levado a Saint Charles. Assegurou-me, várias vezes, que seria feito exatamente assim. No entanto, não parece que haja grande necessidade, muitos eclesiásticos circulam sem essa precaução. O Sr. Planchat, que sai daqui, me certeza disso. Faça, no entanto, o que lhe parecer o mais seguro. Acho que será desejável que, atualmente, você esteja, na maior parte do tempo, em Chaville. As correspondências são levadas para lá. Quanto a mim, vou a Vaugirard ao menos aos sábados.

 

Acho que se pode, em espírito de conciliação, dar o Sr. Marcaire ao Sr. Caille, convidando ambos a não separarem de coração as duas casas e a tenderem, ao contrário, a tornar suas relações íntimas e freqüentes. Meu medo é que o Sr. Trousseau não esteja de acordo. Será totalmente desejável que o Sr. Marcaire assista, na rua de Noyon, a alguns exercícios comuns. Não será, talvez, sem alguma dificuldade.

 

Para o Sr. Boiry, respondia, na carta em que lhe falava dele, que a ele cabia sondar conscienciosamente suas disposições, que, após sua volta para , estaria mais em condições de pronunciar um julgamento esclarecido. Não sei se teremos seu lugar em Vaugirard. Tentaremos, no entanto, se o trouxer de volta consigo. É certo que não poderia ficar em Amiens. Sua carta me pareceu muito estranha.

 

Acho que, com efeito, será preciso chamar de volta Frézet, já que estaria fora de contexto e sem lugar conveniente em Tournay.

 

Adeus, meu caríssimo amigo. Senti vivamente nestes dias o quanto sua presença me era necessária. Não sei mais andar, moral e fisicamente, sem um braço amigo que me sustente. Nossos irmãos do Conselho, que se recusavam até agora a reconhecê-lo, foram melhor esclarecidos em nossa última reunião435[141]. Acho que o bem de nossa Congregação ganhará muito com isso.

 

Até amanhã ou depois de amanhã. Vou pedir a São José para lhe preparar uma boa viagem e para fazer frutificar tudo o que semeou em Amiens e em Tournay.

 

Seu todo afeiçoado amigo e Pai em N.S.

 

                                               Le Prevost

 

Lembranças devotadas a nossos irmãos.

 

 





435 Em fevereiro, o Conselho tinha aceito o pedido do Sr. LP. para confiar a direção do Instituto a um vigário geral, que exercerá efetivamente a autoridade. Alguns dias após a proclamação, no dia 18 de março, da Commune de Paris, os Srs. Lantiez, dArbois, Myionnet, Maignen e Paillé estão reunidos em Chaville, no dia 23 de março, ao redor do fundador.Um dos conselheiros propõe B. de Varax como vigário geral “por causa de seus dons notáveis para o manejamento dos homens”. A unanimidade se faz imediatamente ao redor de seu nome. Mas o Sr. de Varaxaceitará a tarefa no início de junho.





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