Um
postulante não pode ser acolhido em Angers. O Sr. de Varax pediu conselho junto ao um
R.P. Jesuíta que o convida a aceitar o cargo de Vigário Geral. Notícias do
sítio de Paris. Alusão à “carta sobre a bandeira branca” do Conde de Chambord.
Chaville,
15 de maio de 1871
Meu caríssimo amigo e filho em N.S.,
Fico sabendo que o jovem Lenoir, postulante que viera
de Metz e que acaba de fugir de nossa casa, se dirigiu para Angers. Aviso-o de
que não merece sua confiança e que, se se apresentasse a você, não deveria encontrar
asilo em sua casa. Faltou de fidelidade, repetidas vezes e de modo grave.
Tivemos também motivo de nos queixar dele sob outros aspectos. Em último lugar,
acaba, acredito, de enganar o Sr. de Broglie que conheceu em Sainte Anne, e obteve
dele, abusando dele, seus gastos de viagem. Pretextou suas relações com o Sr.
Gauffriau que poderia, dizia ele, lhe procurar um lugar em Angers. Não
entro em outros detalhes. Basta-me tê-lo prevenido contra suas astúcias e suas
mentiras.
Aprenderá com prazer uma circunstância que lhe vai
aplainar, espero, as dificuldades para o assunto concernente ao governo de
nossa Congregação. O Sr. de Varax julgara indispensável, antes de tomar uma
decisão, consultar um R.P. do Colégio de Amiens, o qual lhe inspira uma grande confiança.
O Padre, após maduro exame, acaba de lhe escrever uma carta em que afasta
nítida e prontamente todas as suas objeções e o convida insistentemente a
aceitar o posto para o qual é chamado. Conto que esse parecer, tão firmemente
dado, não ficará sem resultado.
Afeições a todos, a você particularmente, de todos os
que se acham reunidos em Chaville.
O Sr. Leclerc chega aqui hoje . Nada de novo para nós em Paris. As coisas do
sítio parecem avançar. É um passo dado, mas ainda sobram muitos a percorrer até
a volta para um estado estável e bem assentado.
Penso que leu a carta do duque de Bordeaux.
Seu amigo e Pai em N.S.
Le Prevost