Ser
um instrumento dócil nas mãos do Senhor. Pouco importa onde trabalhamos. Há em
todo lugar almas a evangelizar. Alcançar o Ir. Emes para que chegue em Metz.
Chaville, 2 de junho de 1871
Meu caríssimo amigo e filho em N.S.,
Fico sabendo com prazer que chegou a bom porto em Metz. Agradeço-lhe
muito pela sua diligência em seguir, a esse respeito, a direção que lhe dera.
Se tivesse visto em Londres uma posição um pouco nítida, que se delineasse o
bastante para que víssemos ali um indício da Providência, o teria deixado ali
certamente, pois devemos todos ser instrumentos dóceis nas mãos do Senhor e nos
dirigir indiferentemente para todo lugar onde Ele nos quer. Mas esse posto, que
se disputavam vários competidores, não me parecia preparar para você nem para
nós um caminho bem aberto e uma situação firme.
Para você, meu caro amigo, pouco importa onde estará. Encontraremos
em toda a parte operários e pobres. O campo é bem vasto e os tristes
acontecimentos que acabamos de atravessar nos mostram bastante como é urgente
cultivá-lo. Utilize, então, corajosamente nesta linda tarefa todos os dons de
zelo e de caridoso ardor que o Senhor lhe deu. Siga os conselhos de nosso
excelente padre Risse, cuja experiência e sábia maturidade regrarão em sábia
medida seus movimentos.
Acho que seria bom que escrevesse algumas linhas ao
nosso caro irmão Emes, para apressar sua chegada em Metz. Receio que
minha última carta, endereçada a Greffrath, não lhe tenha chegado. Falara para
mim de uma viagem que projetava a Colonha. Mas não sei qual seria, nessa
cidade, seu endereço. Talvez o soubesse melhor. Nesse caso, para maior certeza,
escrever-lhe em uma e outra cidade seria o melhor.
Adeus, meu caríssimo filho, não duvida da alegria que
teremos em revê-lo, se alguma circunstância o aproximar mais tarde de nós.
Enquanto isso, receba todas as nossas afeições, com a bênção de
Seu amigo e Pai em N.S.
Le Prevost