Morte
do irmão Tourniquet em
Tournay. Elogio do falecido.
Chaville, 9
de julho de 1871
Meu caríssimo amigo e filho em N.S.,
Uma nova aflição acaba de atingir nossa família
religiosa. Depois de nos ter tomado nosso irmão, o padre Planchat, Deus acaba
de chamar para Si o que, entre nossos irmãos leigos, tinha mais semelhança com
ele no exercício do zelo e da caridade, o Sr. Jean-Maarie [Tourniquet],
que, como sabe, fazia parte da casa de Tournay. Uma carta do Sr. Caron me tinha
primeiro informado que sofria de uma doença na garganta. Esse mal parecia sem
gravidade. Em seguida, de repente, se declarou o que é chamado bexigas
recolhidas. Isso o levou em poucas horas, após muito vivos sofrimentos. Morreu
na sexta-feira passada, às 4h30 de tarde, munido dos últimos socorros religiosos.
O Sr. Faÿ, saído nesse mesmo dia de Paris para ir a Tournay após um breve
descanso em Chaville, não pôde chegar bastante cedo para fechar-lhe os olhos.
Ressentirá, como eu, uma viva dor por essa nova separação. O Sr. Jean-Marie
tinha conquistado a afeição de todos nós por uma simplicidade das mais amáveis,
por uma caridade sem limites, por uma dedicação não recuando diante de nenhum
sacrifício. Era também um apoio precioso para os pobres. Pensaremos que esse
golpe é dado por Deus e que sua mão nunca baixa sobre nós senão para exercer
sua misericórdia. Vamos oferecer-lhe esse novo sacrifício e rezaremos por
aquele que Ele nos tirou. Suas virtudes e seus longos trabalhos nos dão boa
esperança de que será somente por pouco tempo privado da sociedade de seu divino
Mestre. Mas é um dever de caridade e de justiça abreviar ainda esse tempo.
Nossos irmãos celebrarão, segundo nossos costumes, cada um três missas à sua
intenção. Cumprirá com consolação esses mesmos sufrágios, aos quais se
associarão, num igual sentimento, nossos outros irmãos de Metz.
Aceite, meu caríssimo amigo e filho, meus sentimentos
mais afetuosos em N.S.
Le
Prevost