Sobre
o falecimento de seu irmão, o Pe. Justin Faÿ. Elogio ao defunto pelo Sr. Le
Prevost.
Chaville, 2 de janeiro de 1872
Meu caríssimo amigo e filho em N.S.,
Lemos, o Sr. de Varax e eu, com o mais emocionante
interesse, os detalhes que nos deu sobre o falecimento de nosso bem-amado
irmão, o padre Faÿ, duplamente irmão para você, mas tão intimamente unido a
todos nós, na ordem da graça, que parecia que os laços do sangue não pudessem
nada acrescentar. Não foi sem algumas lágrimas que assisti, por seu escrito,
aos últimos instantes, às aspirações e supremas orações dessa alma tão ardente
para o bem, tão generosa em sua dedicação, tão cordial e tão fiel em suas
afeições. A perda desse corajoso associado de nossos mais rudes trabalhos,
acrescentada à de vários outros não menos corajosos, também chamados de volta a
Deus neste mesmo ano, me foi particularmente dolorosa, menos para mim, que não
saberia muito tardar para alcançá-lo, do que para nossa família espiritual,
assim diminuída e entristecida. Mas, como não deixa de fazer, você mesmo,
voltando os olhos para o Céu, reencontro a confiança e a paz. Deus no-los tinha
dado, retomou-os, que seu santo nome seja bendito!
Será para nós uma consolação revê-lo logo no meio de
nós. Conte bem, meu caro filho, que todos, e eu em particular, faremos
com que lhe seja devolvida, por um redobramento de cordial apego, a doce
e poderosa assistência que encontrava em sua união com seu irmão. A ardente
caridade que enchia seu coração continuará no meio de nós e você lhe sentirá a
influência em todos os seus relacionamentos com essa família espiritual que a
caridade divina lhe suscitou.
Adeus, meu caríssimo amigo e filho em N. S. Faremos chegar
a você sem demora o que lhe for necessário para seu retorno.
Seu amigo e Pai
Le Prevost
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