A
respeito de um postulante. O Sr. Risse no 5o Congresso das Obras,
organizado em Poitiers sob a instigação de Monsenhor Pie. Notícias
satisfatórias das comunidades.
Chaville, 21 de agosto de 1872
Meu
caríssimo amigo e filho em N.S.,
Aguardamos
notícias suas e ficaremos sabendo com alegria que, após uma boa viagem,
encontra em Angers um pouco de descanso, um ar novo e um começo de
restabelecimento. Todos sentíamos que era para você uma imperiosa necessidade.
O homem,
ex-Irmão da Misericórdia, de quem lhe falei antes de sua saída, está aqui perto
de nós, aguardando um asilo que o receba definitivamente. As informações que me
transmitiu a seu respeito o Sr. Cônego Lainey estão conformes às suas próprias
declarações. Não houve censura alguma a lhe fazer, fora do fato que tinha
acusado e do qual, diz o Sr. Lainey, mostrou um tão profundo arrependimento que
se poderia, sem temeridade, lhe abrir o caminho para uma Congregação não
consagrada à educação.
Peço-lhe,
portanto, meu caro amigo, para escrever sem demora aos PP. de São Camilo,
convidando o Pe. Superior a me endereçar sua resposta aqui, tão prontamente
quanto lhe for possível. Esse Irmão se chama Campain, de uma família de
honestos lavradores, tem 47 anos, mas é vigoroso e pode ser facilmente
empregado. Parece ser trabalhador, tem alguma cultura de espírito, se expressa
muito convenientemente. Acredito que tem retidão e simplicidade.
A Senhora
Charrin me escreve às pressas para me dizer que, informada tarde do dia em que
vai se fazer a profissão religiosa de duas de suas filhas, não pode acompanhar
seu filho Eugène na romaria da Salete. Pede com uma viva insistência que lhe
sejam concedidos dois ou três dias de férias, além do que lhe foi concedido,
para que possa assistir à profissão de suas duas irmãs que estão em
Congregações diferentes. O tempo me falta para mandá-la utilmente a você,
respondo-lhe que os movimentos do pessoal lhe dizem respeito agora, mas que,
presumindo seu sentimento, penso que pode guardar perto dela seu filho alguns
dias a mais, cuidando que volte imediatamente após ter satisfeito a esse dever
de família.
Uma carta
do Sr. Risse, chegada nesta manhã, me anuncia que deixará Metz na quinta-feira
de manhã, dia 22, com o Sr. Fonlupt, e irá a Chaville para descansar alguns
instantes antes de continuar para Poitiers. Após o Congresso, se propõe a tomar
ainda algum tempo de repouso em Chaville, reservando todavia a folga necessária
para uma viagem de peditório em Picardia. Essas disposições parecem ter sido
resolvidas com você. Diz-me algumas palavras do Sr. Baumert, encarregado em sua
ausência de substituí-lo, mas não parece suspeitar que essa ajuda deva logo lhe
fazer falta.
Temos,
neste momento, vários irmãos de Vaugirard aqui, além do Sr. Guillot doente. Fora
dele, todos vão bem. As notícias de Paris e de Vaugirard são também
satisfatórias. Faço votos para que nossos irmãos de Angers e você mesmo estejam
em estado próspero. Face à tarefa laboriosa cuja perspectiva se oferece a você
para este ano, é bem essencial que suas forças se refaçam proporcionalmente.
Somente Deus tem as fontes dessa refeição, pedimos-lhe todos os dias para
fazê-las correr abundantemente sobre você. Estou feliz, da minha parte, por
ter, para minha contribuição, a potência do Santo Sacrifício. Tenha certeza
absoluta, meu caro amigo, de que não me esqueço de usá-la.
Acredite
também em todos os meus sentimentos de bem afetuoso devotamento.
Seu amigo e
Pai em N.S.
Le Prevost
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