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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 1 - 100 (1827 - 1843)
    • 48.1 - ao Sr. Bailly
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48.1 - ao Sr. Bailly

O Sr. Bailly está indisposto. Os Confrades encarregaram o Sr. Le Prevost de lhe escrever. Atividades da Conferência.

 

Paris, dia 23 de setembro de 1835

 

            Senhor e amigo,

            Ficara sabendo à sua porta, onde várias vezes me apresentei para ter suas notícias, do acidente que o retém longe de nós. Não era sem lamentar, eu lhe asseguro, que, em cada reunião, me via obrigado a anunciar que, mais uma vez, estaríamos sem você, pois, julgando o coração de todos pelo meu, eu sabia, de antemão, o sofrimento deles. As frontes ainda ontem se contraíram com esse anúncio. Por isso, logo me apressei em acrescentar, para alegrá-los,  que, terça-feira sem falta, a Sociedade voltaria a ter seu presidente. Sua excelente carta foi lida então quase inteira para fortalecer essa esperança.

            Por unanimidade me pediram para escrever-lhe, agradecer-lhe por uma lembrança tão amável, e sobretudo pela afeição terna e verdadeiramente paterna que expressa por nós. Todos esses filhos sentem, juro-lhe, o que você vale por eles. Eles estão vivamente conscientes disso, e esse sentimento não será sem força para conservá-los bons e dignos de você. Temos pensado que as melhores graças a retribuir-lhe eram a oração, por isso não encerramos a reunião sem recomendar você e os seus à misericórdia do Senhor. Possa ele lembrar-se disso e guardá-lo preciosamente.

            Somos bem poucos, nem precisa dizer; no entanto, não deixamos de visitar ainda umas sessenta famílias. O dinheiro até agora não faltou e o zelo, menos ainda. Os Srs. Louis e de Lalice visitam a prisão com muita perseverança, sem prejuízo de outras obras. Podemos contá-los doravante entre os membros mais firmes da Sociedade. Tudo permaneceu de forma costumeira; tentei seguir seu modo de agir, tomar um pouco de sua mansidão e paciência, apagar-me humildemente e deixar parte suficiente a todos. Mas tudo isso está em escala bem pequena, como dez a duzentos, numa proporção bem conservada.

            Para satisfazer plenamente sua solicitude, acrescento que a saúde dos confrades é boa e que os ausentes, pelo menos os que conheço, prosperam e estão no bom caminho. O Sr. Levassor me escreve de Chartres, seus negócios vão bem, entregou a decisão a dois santos padres que o dirigem ali há muitos anos; um outro (o Sr. Decaux, de Angoulême) me pede para ver o Sr. padre Buquet em seu nome: desejaria fazer em Stanislas um primeiro ano de teologia, bem secretamente, uma vez que sua família se opõe.

            Adeus, Senhor e amigo, não preciso, ao terminar, declarar-me todo seu, você sabe muito bem, espero, que já sou todo seu. Faça de mim o que quiser, suas intenções em tudo são tão piedosas e tão boas que a elas concorrer haverá de me parecer sempre tão feliz quanto seguro.

            Apresento à Sra. Bailly minha homenagem, a você, os sentimentos respeitosos e devotados de

            Seu muito humilde e muito obediente servo,

                                               Le Prevost

 




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