O
Sr. Le Prevost repara um mal-entendido frente ao pessoal de serviço. Procura
vinho que lhe convenha.
30 de dezembro dee 1872
Meu caríssimo amigo e filho em N.S.,
O Sr. Chéron, mal informado, acreditou que algumas sobras
da sobremesa da festa de São João, enviadas por você à Sra. Mahélin
[cozinheira] eram destinados aos perseverantes. Na minha ausência, retomou
esses objetos à pobre mulher que já os tinha recebido e que ficou triste pelo
procedimento.
Poderia reparar um pouco esse mal-entendido por meio
das duas laranjas que me entregou para Nicolais [empregado] e o Pe. Louis. O
Sr. Steicher, com efeito, me assegura que ambos tomaram parte amplamente na
festa: comeram amplamente no desjejum com os perseverantes e em seguida, no
almoço, com Marie e Auguste, que lhes deram tudo o que desejavam. Poderia,
portanto, sem injustiça, considerá-los como tendo sido assim suficientemente
gratificados.
Desejaria, para mim pessoalmente, que pudesse me
mandar por Nicolais uma garrafa do vinho de Bordeaux, que estava para todos na
mesa de honra (com selo vermelho) na festa de São João, no jantar. Procuro, não
sem dificuldade, neste momento, achar o que pode me convir em assunto de vinho.
Seria bom que pudesse experimentar aquele, antes de pedir ao Sr. Dublaix que o
vendeu. Após ter conseguido alguma pequena provisão de um tipo ou de outro em
sua casa, não deixarei de compensar com a Casa-Mãe o empréstimo que me tiver
feito.
Seu devotado amigo e Pai
Le Prevost
P.S. Desculpe por esses mínimos detalhes. Bastaria
avisar o Sr. Audrin, que entregaria a Nicolais o que peço.