O
Sr. Le Prevost explica a seu Vigário a diligência a respeito do jovem Ménard
(carta 1736).
Chaville, 20 de fevereiro de 1873
Meu caro amigo e filho em N.S.,
É bem fácil para mim tranqüilizá-lo sobre a diligência
que o Sr. Paillé fez, de minha parte, junto aos Irmãos de Saint Jean de Dieu.
O jovem Ménard me disse que os Irmãos de Saint Jean de
Dieu o haviam aconselhado a dirigir-se a mim para achar um emprego. Nada
era mais natural do que serem consultados por mim sobre as aptidões e
qualidades desse jovem. Aliás, estão acostumados a essa maneira de agir de
minha parte. Muitas vezes, apresentaram-me pessoas de diversos tipos,
pedindo-me para ajudá-las a se instalar. Nunca deixei de mandar-lhes alguém
para pedir informações, sobretudo todas as vezes que se tratava de empregos de
confiança. Era o caso aqui, o jovem Ménard era proposto como empregado em
Chaville.
Para maior precisão, tinha recomendado ao Sr. Paillé, por
duas vezes e formalmente, ater-se estritamente a estes termos formais:
“Vocês nos propõem o jovem Ménard para seu emprego; está com boa saúde? (seu
rosto pálido me tinha deixado alguma inquietação). É trabalhador? Tem bom
caráter?” Nada mais na missão do Sr. Paillé. Acho que, assim entendida, esta lhe
parecerá sem prejuízo para a honra da Congregação.
Demorei um pouco para perguntar ao Sr. Chevalier como
se sentia em relação a seu avanço na Congregação, por causa da dificuldade que
tinha em se situar em
Chaville. Ontem, quando falei com ele sobre o assunto,
respondeu-me que lhe tinha escrito, deixando para você decidir.
Agora, parece que se assenta bem, e sua saúde está
melhor.
Até amanhã. Peço-lhe para lembrar ao Sr. Chaverot que
estarei em Ouest-Ceinture na hora habitual.
Seu devotado amigo e Pai em N.S.
Le Prevost