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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 1701 - 1806 (1872 - 1874)
    • 1761.1 - ao Sr. Briscul
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1761.1 - ao Sr. Briscul444

Solicitude por um irmão que expia uma pena de prisão militar. (Após a assinatura do Sr. Le Prevost: Bouquet, secretário incompetente).

 

 Chaville, 1o de setembro de 1873

 

Meu caro Arsène,

 

Soubemos indiretamente de sua transferência a Aire-sur-la-Lys. Essa mudança nos inquietou em primeiro lugar, temendo que houvesse nisso algum novo transtorno para você. Ficamos tranqüilizados quando nos disseram que essa mudança não tem, em si mesma, outra finalidade a não ser uma repartição mais justa do pessoal das duas casas de detenção. No entanto, como muitas circunstâncias podem influir particularmente, para cada um dos detentos, para melhor ou para pior, ficaríamos muito contentes por saber, por você mesmo,  que seu estado não piorou por essa transferência.

 

Portanto, dê-nos notícias suas, diga-nos quais são seus trabalhos, se têm um pouco de descanso, se sua comida é suficiente, se não tem, em nenhum sentido, necessidade alguma para a qual possamos lhe dar algum socorro.

 

Deve certamente pensar, meu caro filho, que estamos bem longe de nos esquecer de você. Escreva-nos, então, logo, para nos tirar da incerteza.

 

A casa aqui está, no momento, mais ou menos como a deixou, quanto ao pessoal. O número de nossos jovens não será muito maior no fim das férias.

 

Quando, enfim devolvido à liberdade, puder voltar para nós, como esperamos, encontrará as coisas mais ou menos no mesmo estado como antes, e, sobretudo, não verá nenhuma mudança na cordial afeição que todos lhe guardam fielmente.

 

Receba os votos de todos para que guarde a paz no meio das tristezas inevitáveis de sua posição. É o melhor meio para torná-la tolerável para você.

 

Seu devotado e afetuoso amigo e Pai em Nosso Senhor.

 

                                               Le Prevost

 

 





444 Cf. carta 1755. O irmão foi levadoviolentamente” de Chaville para cumprir em Lille e em Aire 5 meses de prisão militar como ex-guarda móbil da Somme desobediente à lei de recrutamento, por ter adiado demais sua partida. Nascido em Amiens, em 10 de março de 1849, freqüenta a obra do Sr. Caille, e faz seus primeiros votos como irmão em 7 de maio de 1870. Durante toda a sua vida, que foi comprida (faleceu no dia 2 de outubro de 1940, em seu 92o ano e no 71º ano de vida religiosa), mostrou-se profundamente religioso e muito edificante. Última testemunha dos inícios do Instituto, permanece muito tempo o único sobrevivente que conheceu bem nossos 3 fundadores.





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