Medidas
propostas pelo Sr. Le Prevost para prevenir um mal-entendido.
Vaugirard, 11 de abril de 1874
Senhora
Marquesa,
Mal me
tinha deixado ontem, apresentaram-se logo ao meu espírito as dificuldades que
teria, na segunda-feira [14] cedo, para fazer, de tão longe, o envio que sua
muito amável atenção queria me destinar. Um remorso me veio por ser, para a
Sra., a causa de tantos embaraços. Pode-se temer, aliás, que o doméstico vindo
de Chaville, arrastado por outras corridas, não possa estar em Vaugirard em
tempo oportuno. Parece melhor, portanto, não correr o risco de algum
mal-entendido.
Mas, para
levar em conta seus bons desígnios e me mostrar dócil a seus afetuosos avisos,
acabo, neste instante, de tomar medidas para que sejam executados em Chaville
mesmo. O bem que sua caridade meditava terá, portanto, sua realização.
Vi, uma vez
mais, tudo o que se pode esperar de seu coração tão delicado, tão generoso.
Bendigo a Deus que o inspira e exprimo à Senhora minha mais viva gratidão.
Queira
aceitar, excelente Senhora, a sincera expressão dessa gratidão, com os protestos
de meu profundo respeito.
Seu humilde
e devotado servo e amigo
Le Prevost
P.S.
Perdoe-me essa recusa aparente de uma graciosa atenção da sua parte; a
dificuldade da execução a teria tornado um verdadeiro transtorno para a Senhora
e ao seu redor.
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