Gratidão
por sua generosidade.
Vaugirard, 18 de abril de 1874
Senhora
Marquesa,
Vim ontem a
Vaugirard, embora minha saúde não fosse melhor do que na semana passada. Não
cedi ao pensamento que me veio várias vezes de lhe escrever, para não provocar
da sua parte uma visita, bem preciosa para mim, mas cansativa para sua saúde,
que tem grande necessidade de cautela.
Estou por
ali, nesses rabiscos ilegíveis, quando me chega sua pequena carta de ontem! É
preciso obedecer, sua vontade é mais forte do que a minha. Talvez fosse mais
enérgico se não estivesse debilitado pela doença. Abuso de sua bondade para
comigo, mas, ao mesmo tempo, protesto de meu pesar pelas penas que lhe causo, e
de minha viva e profunda gratidão.
Queira
aceitar, Senhora Marquesa, e partilhar com a Senhora sua mãe, todos os meus
sentimentos de respeito e de absoluto devotamento.
Seu humilde
servo e amigo
Le Prevost
P.S. Meu
comissário é um jovem horticultor, pouco acostumado às missões nos lindos
bairros de Paris. Precisará, portanto, fazer ato de obediência para as seis
garrafas!