Puderam
deitá-lo em sua cama. O Sr. Le Prevost entrega-se às mãos de Deus. Tem
confiança nas orações dos que lhe são caros. (Assinatura muito trêmula).
17 de outubro de 1874
Caras
amigas,
Estive
muito adoentado desde que não pude lhes fazer escrever. Sem estar melhor hoje,
sinto um grande alívio: com a ajuda dos médicos e muitos travesseiros,
conseguiram me fazer deitar em minha cama, o que não tinha acontecido desde a
festa da Assunção. Era, com efeito, na privação da cama que consistia um dos
pontos mais penosos de minha doença, por causa da privação de verdadeiro
repouso. Estou, portanto, na cama hoje, com duas pernas abertas de que cuidam
com desvelo.
O fundo de
minha doença consiste, acho, em um tipo de catarro de que o médico não pôde
muito cuidar ainda até agora.
No meio de
tudo isso, não me esqueci de vocês, rezo por vocês. Espero que, de seu lado,
não se esqueçam de mim, aí está a verdadeira medicina que me convém; para o
resto, entrego-me nas mãos do bom Deus.
Seu
afeiçoado e devotado irmão e tio
Assinado em
minha
cama
Le Prevost