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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 1 - 100 (1827 - 1843)
    • 92 - ao Sr. Levasssor
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92 - ao Sr. Levasssor

Envio de uma estátua da Virgem. Escolha de um pregador. Precisando as contas para as pobres visitadas. Um confrade de S. Sulpice se faz missionário.

 

Paris, 17 de janeiro de 1843

 

            Meu querido irmão,

 

            Causou-me um duplo prazer realizar seus pedidos, porque concernem à glória de Deus em primeiro lugar, e depois, porque achava a ocasião de lhe ser útil. O Sr. Dubucoy, que vi ontem, me disse que não desejava nada melhor que lhe enviar o grupo de Nossa-Senhora das Sete Dores, mas que precisava, antes de tudo, saber se a capela onde devia ser colocado estava pronta e sobretudo conhecer as dimensões de uma maneira precisa, em largura e altura, do lugar que se lhe destina, a fim de saber com certeza se ele poderá convenientemente ser adaptado a esse local. Parece-me um pouco que você já lhe tinha mandado essas informações; mas, como ele parece ter inteiramente esquecido isso, precisaria, nesse caso, caro amigo, se resignar a recomeçar.

 

            O Sr. Duquesnay, de seu lado, está muito disposto a fazer os sermões que você deseja, mas teme que seu superior, o Sr. Padre de Rauzan, a quem se deve dirigir, recuse. Para evitar esse golpe, ele crê prudente que a carta escrita a seu Superior seja enviada a ele mesmo, (Sr. Duquesnay, rua de la Planche, 15) num envelope, para que ele possa entregá-la pessoalmente ao Sr. de Rauzan, acompanhando-a de algumas explicações que aplainariam talvez as dificuldades. O primeiro domingo de fevereiro é reservado para Versailles, mas os dois seguintes ainda estão livres. Apresse-se portanto, caro amigo, em ajustar-se à situação. Aqui, meu trabalho foi bem recompensado, pelo fato de travar conhecimento com o Sr. Duquesnay que é um homem de verdadeiro talento e ao mesmo tempo um  dos mais amáveis e dos mais dedicados padres que eu conheça e que se possa ver.

 

            Ainda não pude quitar inteiramente suas pequenas contas para as boas Senhoras, porque ainda não sei o que podia ser devido para Dona Meslin. Mas entreguei à Senhorita Montvoisin 33f, a saber: 18f para adiantamentos que ela tinha feito, segundo seus antigos costumes, antes da recepção de sua carta, e 15f para o trimestre, segundo suas últimas instruções. Para o aluguel de Dona Delatre, que não é de 22,50 mas de 27f 50, será necessário, caro amigo, que você doe doravante 16f e não 15, a fim de que possamos, de nosso lado, fazer uma pequena diminuição proporcional. Se for do seu agrado, resolveremos a coisa assim, doravante. Desta vez, estou mais do que em condições, seu irmão me entregou 75f, dos quais até agora remeti somente 49f à Senhorita Montvoisin, sendo 33f para ela mesma e 16f para o aluguel de Dona Delatre. Ficariam portanto para mim em caixa 26f, se nada é devido para Dona Meslin. Direi isso exatamente a seu irmão, quando lhe escrever por ocasião do próximo vencimento.

            Adeus, caríssimo amigo, termino reclamando sempre uma parte em suas orações, para mim e pelo que me toca particularmente. Desejaria mesmo chegar a amar a Deus de coração e em verdadeira simplicidade; peça-lhe esta graça, embora miserável como sou; eu também oro por você.

 

                                    Seu irmão em J.C.

                                               Le Prevost

 

P.S. Nosso irmão Estève acaba de entrar nos Jesuítas para tornar-se missionário.

 




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