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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 101 - 200 (1843 - 1850)
    • 118 - ao Sr. Myionnet
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118 - ao Sr. Myionnet

Ele o exorta a se decidir: pouco importa o primeiro trabalho, é preciso se lançar. Vantagens de sua instalação imediata no patronato dos aprendizes. O Sr. Le Prevost coloca os princípios de seu apostolado: - “prestar-se a todas as obras de misericórdia, - fazer coisas pequenas e que o mundo aprecia pouco, - a forma e a matéria não poderão faltar à dedicação”.

 

Paris, 27 de dezembro de 1844

 

            Meu caríssimo irmão,

 

            Tenho apenas o tempo de lhe escrever duas palavras para dizer que acabo, como  anunciei há alguns dias,  (por uma carta que se cruzou com a sua) de me dirigir ao Monsenhor Bispo de Angers, para solicitar mais diretamente seu apoio e seus conselhos e para conjurá-lo também a mandá-lo para o meio de nós. Somos tão pouco fortes e a obra que se trata de empreender é tão elevada, que nos é preciso absolutamente reunir nossos recursos, sob pena de ficarmos no caminho sem atingir o fim almejado. Disse-lhe, em minha última carta, qual seria a primeira ocupação dada ao zelo de nossos irmãos, mas você terá entendido como eu que importava pouco, no fundo, de que natureza seria o primeiro trabalho que eles deveriam empreender. Se Deus se dignar  abençoá-los, deverão sucessivamente, aumentando em número, se prestar a todas as obras de misericórdia que poderão lhes convir. Ora, começar pelos meninos é tomar a coisa pela base e satisfará, aliás, o voto de sua humildade, a saber: fazer coisas pequenas e que o mundo aprecia pouco. Se você, ou algum outro, ocupado em primeiro lugar nesse cuidado, tem pouca disposição para isso, não importa; ele poderá mais tarde ter uma outra via e as formas e a matéria não poderiam faltar à dedicação.

 

     O que é necessário para você hoje é uma residência que não atraia os olhos, é um pretexto para dois, três ou quatro dentre vocês se reunirem e viverem juntos. Ora, a oferta que faz a Sociedade de São Vicente de Paulo  parece em tudo favorável e providencial; ela não se inquieta e não duvida de nada, não o interroga sobre suas intenções ulteriores e acha totalmente simples que alguns de seus membros se dediquem mais particularmente a uma de suas obras. Você poderá, portanto, em paz, formar e estudar seus corações, ouvir a palavra interior e entregar-se a suas inspirações. Rezamos bem instantemente aqui para que nosso bom Senhor de Angers o envie a nós; nossa querida obra, tanto tempo parada nos seus primeiros atos, sofreria, tenho medo125, com novos adiamentos, se não tivéssemos sua cooperação. Entregamos tudo nas mãos do divino Senhor; possa sua caridade que nos aproximou, creio firmemente, nos reunir para sua maior glória.

 

            lembranças ao nosso irmão, o Sr. Renier e dê-me, você mesmo, alguma parte em suas orações; as minhas lhes serão fielmente devolvidas a um e a outro.

 

            Seu nos corações de J. e M.

 

                                               Le Prevost

 

            P.S. --- O Presidente Geral da Sociedade de São Vicente de Paulo é o único a saber sobre seu projeto e o de nossos amigos; ele o soube com satisfação. Prometeu favorecê-lo de todos os seus meios.

 





125 A insistência do Sr. LP. se explica menos pelas hesitações do Sr. Myionnet do que pelo fato de Dom Angebault: este não via sem pesar o Instituto se fundar fora de sua diocese.





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