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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 101 - 200 (1843 - 1850)
    • 144 - ao Sr. Maignen
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144 - ao Sr. Maignen

O Sr. Le Prevost demonstra-lhe o interesse e a necessidade de ter uma Conferência estruturada. Providências para diversos objetos, notadamente a estátua destinada à Santa Família.

 

[8 de julho de 1846] – São Valéry-em-Caux

            Você não é você mesmo neste momento, meu caro amigo; não sei qual espírito o exalta e o empurra para fora do caminho de mansidão e de bondade que lhe é natural e que é o único que lhe dará êxito. Acredite em mim, deixemos descansar nossos corações, a fim de reencontrarmos mais tarde uma afeição iniciada sob felizes auspícios e que nos deve ser cara a ambos. Até lá, refugiemo-nos na caridade que, pelo menos, nos deixará a bondade recíproca, o respeito um pelo  outro e a indulgência cristã da qual temos igualmente necessidade148.

 

            Agradeço-lhe suas observações a respeito da Conferência e da Santa Família; qualquer que seja sua forma, procurarei aproveitar aquilo que podem ter de útil. Sei todas as boas e amáveis qualidades do Sr. Deslandes. Apesar de ele já ser Presidente de São Gervásio, sendo encarregado de representar nossa Conferência no Conselho de Paris, e de ter tido a mais importante das nossas seções, procurarei todas as oportunidades de fazer nossa assembléia aproveitar de seu zelo e de sua dedicação.

 

            Os chefes de seção, dos quais você não parece apreciar suficientemente a ação e a influência na nossa Conferência, têm tanta iniciativa quanto se pode desejá-lo e poderão sucessivamente tirar, espero, dessa divisão em seções, as vantagens que procurei e que não eram outras senão uma parte feita à iniciativa e ao movimento próprio de cada um. O número considerável dos membros de nossa reunião coloca mais obstáculos do que você pensa a esta ação particular dos Confrades, e muitas vezes pensei que muitos podiam sofrer com isso, não tendo uma esfera bastante aberta para sua boa vontade; por isso é que tentei, durante muito tempo, deslocar uma parte da ação geral das nossas obras para as reuniões das seções; o conseguiimperfeitamente. Se houver outros meios, estarei muito disposto a usá-los, quando forem propostos.

 

            Quanto ao Conselho da Santa Família, teve, no primeiro momento, de ser composto necessariamente de todos os homens que tinham encorajado a obra e podiam protegê-la no seu início; depois, ele acaba de ser reorganizado antes de minha saída e comporta somente homens de quem você não desconhecerá nem o zelo, nem a ativa boa vontade; são eles os Srs. Milleriot, de Lambel, Deslandes, de Montaud, Taillandier, de Malartie, Boutron, você, o Sr. Tardif, o Sr. Tuslane, como representante das Missões, e um membro dos mais zelosos de Stanislas, para representar esta Conferência. Na assembléia que houve antes de minha saída, esse Conselho mostrou as melhores disposições, e creio que poderemos reuní-lo utilmente em toda ocasião.

 

            Fico-lhe muito grato pelo cuidado que tomou para o desenho; creio que é preciso apressar seu acabamento, a fim de poder dispor dele para o momento do retiro. O Sr. Belliard mora bem pertinho; (rua de Sèvres, 2) e o Sr. Imlé, acho, já terminou sua parte de trabalho. O Sr. Duplessy tinha prometido tomar informações sobre os quadros cunhados em cobre; peço-lhe cuidar disso com ele.

 

            Acho que você terá tido a bondade de cuidar também da estátua, pois, se o padre Jehan149 deve tardar para voltar, nos encontraríamos desprevenidos.

 

            Minha saúde continua sendo enfraquecida e duvido que tire grande proveito dos banhos de mar.

            Deixarei São Valéry segunda-feira para chegar na casa de minha irmã, onde ficarei sem dúvida uns oito dias. Acredite-me sempre bem cordialmente seu em N.S.

 

                                               Le Prevost

 





148 Num primeiro movimento, o Sr. LP. tinha parado sua carta aqui e esse 1o parágrafo era continuado somente pela fórmula de cortesia final e pela sua assinatura. Mudando de idéia, o Sr. LP. preferiu responder longamente e prometer tirar proveito das críticas que lhe dirige o Sr. Maignen.



149 O Padre Jehan é um monge, escultor, da abadia beneditina de Solesmes.





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