Providências em favor
de um jovem protegido do Sr. Levassor.
Paris, 21
de janeiro de 1847
Meu caríssimo amigo,
Acolhi da melhor forma possível para mim o Sr. Dujouquoy e seu filho, seu caro
aluno. Tomei imediatamente com meus dois bons irmãos todas as providências
possíveis para colocar o menino e tranqüilizar o bom pai, que estava triste,
por não ter êxito desde o primeiro momento. A Sociedade de São Francisco
Xavier, com efeito, à qual nos dirigimos em primeiro lugar, e vários mestres
aos quais temos oferecido nosso jovem não puderam conceder-nos um lugar que lhe
convenha. Ele é bastante difícil de se empregar, porque seu pai quereria
que pudesse ganhar, além de sua alimentação e de seu alojamento, o
necessário para prover à sua manutenção.
Como o assunto parecia exigir alguns dias de buscas, ofereci ao Sr. Dujouquoy
dar a seu filho um asilo momentâneo em nossa casa; mas o menino pareceu tão
alvoroçado com esse pensamento de ficar desocupado e com saudade no isolamento
durante esses poucos dias, que o pai se decide a levá-lo de volta para
Chartres, até que possamos indicar-lhe alguma posição que convenha a seu filho.
Se for impossível achar sua manutenção para o primeiro ano, você não poderá, em
Chartres, ajudá-lo um pouco?
Adeus, caro amigo, escrevo-lhe, como está vendo, com muita pressa. É que o Sr.
Dujouquoy quer partir ao meio-dia.
Adeus, abrace por nós todos o bom Sr. Mayer.
Seu para a vida em N.S.
Le Prevost
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