A Santa Família é uma
obra comum para os pobres, que deve estreitar os laços da caridade.
Paris, 27
de fevereiro de 1850
Meu caríssimo Confrade,
O Sr. Courmevieux quis bondosamente trazer-me de sua parte uma
importância de cem francos, votada por sua Conferência em favor da obra da
Santa Família.
Por útil que nos seja esse socorro para a manutenção de nossa Obra, nos é
bem mais precioso ainda como testemunho do constante interesse que a
Conferência Stanislas sempre concedeu à nossa obra. Não esquecemos, de nosso
lado, o que tal benevolência exige de volta. Agrada-nos considerar a Santa
Família como uma obra comum destinada a unir nossos esforços para o bem dos
pobres e a estreitar entre nós os laços da caridade. Continuaremos, portanto,
como no passado, a acolher suas famílias pobres, com a mesma diligência que as
nossas, e seremos felizes também quando nossos Confrades de Stanislas tiverem a
bondade de assistir conosco às reuniões e nelas nos prestar sua cooperação.
Espero que, de sua parte,
caro Confrade, você também virá nos ajudar, dirigindo, de vez em quando, à
nossa boa gente algumas boas palavras, como seu coração sabe inspirá-lo. O Sr.
de Bioncourt, que o viu ultimamente, me deu a certeza disso; não vou
esquecê-lo. O Sr. de Rosmalen, tendo deixado inacabada uma narração, na última
reunião, deve completá-la na próxima; para a seguinte, dia 24 de março, espero
que você terá a bondade de vir conversar alguns instantes com nossa assembléia.
Acredite, caro Confrade, em nossa sincera gratidão, assim como nos sentimentos
afetuosos de
Seu devotado Confrade
Le Prevost
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