O Sr. Le Prevost não
pensa mais em poder recomendar o jovem previsto para ajudar o Sr. Levassor.
Paris,
30 de setembro de 1850
Caríssimo amigo e irmão em N.S.,
Vi seu venerável Pároco e fiquei feliz em conhecê-lo; agradeço-o por
ter-me posto em ligação com uma alma tão boa e tão cara a Deus. Ele viu nosso
jovem e pareceu ter uma opinião favorável sobre ele. Eu próprio não
tenho, hoje, que contradizer as boas informações que lhe dei; no entanto,
caríssimo amigo, sem ter nada de preciso que eu possa alegar contra ele, não me
sinto tão certo como estava precedentemente de que ele possa lhe convir em
todos os pontos, sobretudo nas relações tão íntimas e tão pessoais que sua
caridade lhe teria concedido. Retiro, portanto, o pedido que lhe tinha feito a
respeito dele, pedindo-lhe encarecidamente, contudo, que não tenha por isto uma
impressão desagradável. Bem verdadeiramente, não tenho agravo nenhum que
possa imputar a esse jovem.
Você me prestaria um grande serviço, caríssimo amigo, se tivesse a bondade de
me escrever imediatamente uma pequena carta, na qual me dissesse que, bem
examinadas todas as circunstâncias, você não pode, por enquanto, tomar novos
encargos e acolher conseqüentemente o jovem que lhe recomendei. Terei assim um
meio mais simples e menos chocante do que qualquer outro de me explicar com
ele.
Lamento, quanto a você pessoalmente, caríssimo amigo, por lhe causar assim
algum embaraço se já, contando com ele, tinha preparado algumas combinações;
mas não dependeu de mim poupar-lhe essa contrariedade; se eu visse algum meio
bem vantajoso e bem seguro de substituí-lo, seguramente lhe
escreveria a esse respeito.
Acredite, como sempre, caríssimo irmão, que sou, na caridade dos divinos
Corações de J. e de M.,
Seu afeiçoado amigo e irmão
Le Prevost
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