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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 201 - 300 (1850 - 1855)
    • 211 - ao Sr. Levassor
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211 - ao Sr. Levassor 

Diligências que efetuou para achar o pregador solicitado.

 

Paris, 6 de novembro de 1850

 

            Caríssimo amigo,

 

            Cuidei com empenho da missão que você me deu, logo após minha volta de uma pequena viagem que tive de fazer na semana passada. Os pregadores dos quais você me os nomes não estão, a maioria deles, atualmente em Paris: o Sr. Combalot está pelos lados de Lyon; o Sr. de Place, só estará aqui, acho,  para o Advento. Só restava o reverendo padre de Ravignan; ele me respondeu que lhe seria totalmente impossível deixar sua casa e chegar a Chartres. Mas pensa que o reverendo padre Lefebvre, que está neste momento na sua cidade e que deve voltar para lá daqui 15 dias, precisamente na época quando deve haver seu sermão, seria em todo aspecto o orador que lhe convém. Ninguém, com efeito, tem maior êxito do que esse excelente Padre nos sermões de caridade. Ele fala com muita unção e tem um talento admirável para desatar os cordões das bolsas. Aqui se como uma felicidade tê-lo como orador e nenhum pregador atrai mais constantemente a multidão. Acho, portanto, caríssimo amigo, que você faria uma excelente coisa se obtivesse sua promessa.

 

            Um de meus amigos fez diligências para conseguir-lhe a cooperação do Sr. Alexis Dupont, embora haja muitas dificuldades, mas ele ainda não está de volta do campo e não está sendo esperado antes do inverno. Como não mora muito longe, farei com que alguém atrás dele até o campo, embora  tenha pouca chance de êxito.

 

            Na falta dele, tentarei obter-lhe o auxílio de um cantor admirável da Abadia aux Bois, que teria seguramente um grande sucesso em Chartres, mas seria preciso, sem dúvida, dar-lhe uma retribuição e também a seu acompanhante, de quem  teria necessidade, a não ser que você tenha um bem experto em Chartres, e enfim para os gastos de viagem e de estada. Seria, no conjunto, uma importância bastante considerável; tenha a bondade de me dizer, antes de tudo, caro amigo, o que custaria a viagem ida e volta, e o que você acharia ter condições de acrescentar para os gastos e remuneração. Verei, a partir dessa informação, se tem jeito de fazer alguma aproximação.

 

            Obrigado, caro amigo, pela promessa que me fez de me mandar seu discurso de distribuição. Você sabe como tudo o que vem de você me é caro e também como me interesso por todas as suas obras.

 

            Ainda não vi o jovem Martellier. Não preciso dizer-lhe também com que satisfação fico sabendo que seus esforços obtiveram sucesso e que logo o divino Mestre virá, Ele mesmo, para sua própria casa abençoar e encorajar seus trabalhos; nós suplicaremos a Ele de todo o coração aqui, a fim de que Ele se sirva de você para fazer-se amado e glorificado. Ficaria bem feliz por pagar-lhe uma pequena visita, mas estou tão  preso aqui. No entanto, se você estabelecesse uma Santa Família, faria um esforço heróico para ir vê-lo.

 

            Espero que você esteja bem consolado de não ter o jovem que eu lhe tinha proposto para auxiliá-lo. Tinha motivos para acreditá-lo bom, pois havia sido colocado perto de nós pelo Pe. de Ponleroy com grande recomendação. Percebi, felizmente a tempo, que não devia pô-lo em sua casa. Tenho quase a certeza de que ele não teria respondido à sua confiança e que não a merecia.

 

            Adeus, caríssimo amigo e irmão; fale de novo comigo mais vezes sobre o projeto de unir nossos trabalhos; esse pensamento me é bem doce e eu seria feliz se o bom Mestre e sua santa Mãe favorecessem sua realização.

 

            Abraço-o com  uma terna caridade e sou, nos divinos Corações de Jesus e de Maria,

            Seu irmão e amigo

 

Le Prevost

 

            P.S. --- Três novos irmãos entram em nosso grupo; reze por eles e por nós.

            Minhas lembranças bem respeitosas a seu bom Pároco. Meus irmãos o saúdam bem cordialmente e com sincero devotamento.

 




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