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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 201 - 300 (1850 - 1855)
    • 212 - ao Sr. Planchat
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212 - ao Sr. Planchat174 

A entrada do Sr. Planchat na Comunidade é iminente. “O humilde ministério dos pobres”, tal é o apostolado que espera o Sr. Planchat.

 

Paris, 10 de dezembro de 1850

 

            Caríssimo amigo e irmão em N.S.,

 

            Enquanto você me escrevia a boa e piedosa carta, que o Sr. padre Gentil teve a bondade de trazer até Grenelle, eu  escrevia, com a data da amável festa da Imaculada Conceição, uma nota que enviava ao Sr. padre Icard, para aplainar os caminhos, segundo seus conselhos, e de preparar a sua entrada no meio de nós. Como o Senhor é bom, caríssimo amigo, por indicar-lhe tão claramente sua adorável vontade e precisar tão nitidamente sua vocação. À inspiração de nossos corações, com efeito, se juntam os assentimentos unânimes de seu Diretor, dos Srs. Carbon e Icard, seus Superiores, enfim, do Sr. padre Buquet que fui ver e que, dando plena adesão ao nosso projeto, me prometeu resolver o assunto no Arcebispado.

 

Seremos fortes com tais autorizações e, bem seguros de que Deus nos envia, trabalharemos, com uma dedicação absoluta, a servi-lo e a torná-lo conhecido e amado.

 

            Preciso dizer, caríssimo irmão, que rezamos muito por você, que rezaremos mais ainda, à medida em que o belo dia de sua ordenação estará mais próximo? Pedir por você, é pedir por nossa pequena família, por nossos meninos, por nossos pobres, que você edificará mais tarde com a graça e sob a inspiração de Deus.

 

            Irei ver o venerável Sr. Caduc, na quinta-feira, espero, e serei totalmente feliz em tomar seus conselhos, em me esclarecer com suas luzes. Enquanto isso, o Sr. Myionnet lhe envia esta palavrinha para lhe dizer, em nome de todos, o quanto sua vinda próxima alegra nossos corações. Ter-lhe-ia disputado essa satisfação ou, antes, a teria partilhado com ele, se não estivesse retido na terça-feira em Grenelle.

 

            Nossa alegria será dupla se seu bom amigo, o Sr. Gentil, se considera também chamado a cooperar em nossas pequenas obras; há muito, o Sr. Myionnet, que o conhece bem, me comunicara o desejo que sentia de vê-lo, a seu exemplo, assumir o humilde ministério dos pobres, ministério tão lindo, tão frutuoso, tão repleto de santas consolações. Assegure, portanto, a esse excelente amigo que ele será incluído em nossas orações como já o é na terna e fraterna afeição que lhe temos dedicado.

 

            Sou nos Corações de J. e de M.

 

            Seu devotado amigo e irmão

 

                                               Le Prevost

 

            P.S. --- Pedirei também por você as orações das Santas Famílias; sábado passado, eu já tinha escrito, na mesma intenção, à Notre-Dame des Victoires; você que seus desejos estavam sendo prevenidos e que já nos entendemos.

 





174 Diácono desde o dia 22 de dezembro de 1849, Henri-Matieu Planchat será ordenado padre por Dom Sibour, arcebispo de Paris, no dia 21 de dezembro de 1850. Deixa St Sulpice em 24 de dezembro e entra em Grenelle. O Sr. LP. nota em seu diário: “O último admitido é um jovem eclesiástico, o Sr. padre Planchat, que quis se dar todo inteiro a nossas obras desde que pôde fazê-lo, após sua ordenação. É um fato grave a admissão entre nós de sujeitos pertencendo ao clero (...), mas a Providência à qual entregamos inteiramente a conduta de nossa pequena obra parece ter disposto todas as coisas para que suas vias fossem aplainadas e que a união desses jovens padres conosco fosse consumada.” (JPAC, 27.12.1850).

O excesso de atividades, o esgotamento nervoso, as penas interiores vão obrigá-lo a repousar desde o ano 1851. Durante um ano, de novembro de 1851 a novembro de 1852, deixa a França para a Itália que visitará de NorteSul. Desde sua volta, esse “caçador de almasestará depressa com as mãos à obra em Grenelle. Virá a falecer no dia 26 de maio de 1871, em Paris, na rua Haxo, fuzilado pelos Comunardos.





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