Primeira comunhão das
crianças em Grenelle. Um
jovem aprendiz aguarda notícias do Sr. Caille sobre a possibilidade de achar
trabalho em Amiens.
Paris, 13
de maio de 1853
Caríssimo irmão em N.S.,
Esperava que você ficasse somente um dia com o regulamento do Patronato. O Sr.
Bourlez o reclama com as mais vivas instâncias, para dá-lo imediatamente para a
impressão. O Sr. Baudon quer distribui-lo aos membros do Congresso de caridade
que vai se separar. Não insisto mais e peço-lhe que o remeta para mim pelo
próximo correio,para poupar ao bom Sr. Bourlez censuras que ele não merece.
Só tenho o tempo de abraçá-lo e de recomendar às suas orações nossas pequenas
crianças que fizeram ontem sua primeira comunhão. São bem felizes. Reze por sua
perseverança.
Seu bem afeiçoado irmão nos Santos Corações de J. e de M.
Maurice Maignen
Caríssimo amigo e filho em N.S.,
Junto duas linhas de afeição à pequena carta de nosso irmão Maignen. Vamos bem
aqui. Nossas crianças, preparadas com um zelo perfeito por nossos irmãos, os
Sres. Lantiez e Planchat, assistidos ainda por um outro eclesiástico, fizeram
sua primeira comunhão ontem nas melhores disposições. Agradeça conosco ao
Senhor, que se mostrou tão terno, para eles e para nós. Jules Sausset me
anunciou que ia chegar da casa de convalescença em que está. Acho que será
melhor ele retornar imediatamente a Amiens, em vez de esperar aqui sua próxima
viagem; não temos ocupação nenhuma que lhe convenha e seria muito ruim para ele
estar na ociosidade.
O jovem que lhe apresentamos aqui, e ao qual você prometeu encontrar em Amiens
trabalho como tapeceiro, espera com impaciência um aviso de sua parte para sua
partida; ele não pôde procurar ocupação por aqui, na previsão de sua mudança de
lugar. Está, portanto, desempregado, presentemente. É bem desejável que essa
situação não dure muito, peço-lhe, portanto, com instância, caro amigo, que nos
diga se pôde, como o esperamos, achar-lhe trabalho sob seus olhos. Creio que,
bem conduzido, esse bom menino pode dar muito certo. Seus pais são excelentes e
seu irmão nos dá toda a satisfação.
Junto aqui a pequena carta que devia remeter-lhe para o R. Pe. Mallet.
Abraço-o ternamente em J. e M. e sou nos divinos Corações
Seu amigo e Pai
Le Prevost
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