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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 201 - 300 (1850 - 1855)
    • 247 - ao Sr. Caille
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247 - ao Sr. Caille 

Comportamento a manter para com um jovem vocacionado. Não hesitar em separar-se dele se a prudência o exigir. Uma ajuda seria necessária para conduzir a obra de Amiens.

 

Paris, 20 de junho de 1853

 

            Caríssimo amigo e filho em N.S.,

 

            Escrevo-lhe, sem demora, para agradecer-lhe a conduta totalmente bondosa e firme que teve para com o jovem Albert Marcaire. Não  desespero que, com um pouco de perseverança, você possa colocá-lo no bom caminho. Ele tem um bom coração e, se for mantido tal, superará as dificuldades que encontrará em seu caminho. Todavia, caríssimo amigo, se esse jovem não seguisse docilmente seus conselhos, se, eventualmente, chegasse a ser um mau exemplo para os outros e se tornasse um motivo de inquietação para você, não hesite em tomar a respeito a decisão que a prudência cristã  lhe sugerir. Vocêpode admitir perto de si  jovens animados de boas disposições, sentindo o favor de seu apoio tão caridoso e tão paternal e respondendo  com  submissãogratidão. Uma só pessoa que não estivesse com esses sentimentos poderia desviar os outros de seu caminho e lhe suscitar grandes embaraços. Não haveria razão, portanto, para vacilar se, após algumas provas, você não chegasse a um resultado satisfatório.

 

            Partilho inteiramente de sua opinião relativamente à fundação de sua casa em Amiens. É preciso que os espíritos estejam dispostos e que você sinta uma colaboração ao seu redor em favor dessa boa obra. De outra forma, a carga recairia de modo exageradamente pesado sobre você, e seu isolamento poderia comprometer seu êxito. Continuemos, portanto, caríssimo amigo, a rezar e mantenhamo-nos sob a mão do Senhor, que nos empregará na sua vinha como lhe aprouver. Somos pobres operários que Ele toma a seu serviço; a submissão, a confiança em sua bondade são as qualidades que nos convêm.

 

            Fico sabendo com prazer que Jules Sausset se acha melhor; creio que o ar do campo lhe será salutar e que ele, na colônia do Sr. de Renneville, está tão bem colocado como se poderia desejar.

 

            Nosso caro Sr. Vasseur queria escrever-lhe algumas linhas, não sei se ele terá achado o momento para tanto; ele vai bem e nos sempre satisfação. Vi, pela pequena carta que lhe enviou o jovem Thuillier, que esse jovem tem igualmente o desejo de consagrar-se ao serviço de Deus e pensa um pouco em entrar em nosso meio. Deixo-lhe inteiramente o cuidado, caríssimo amigo, de estudar suas disposições e de julgar, quando chegar a hora, sobre a decisão que se deveria tomar a respeito dele.

 

            Somos bem felizes, ao pensarmos que seus negócios poderiam trazê-lo em breve a Paris; os poucos instantes que você passa no meio de nós estreitam nossos laços e nos unem sempre cada vez mais intimamente.

 

            Fiz uma pequena excursão de negócios em suas cercanias há alguns dias; estive até em Clermont. É na estrada de Amiens; tinha alguma tentação de ir até lá e de surpreendê-lo por uma pequena visita inesperada; mas estava com pressa de voltar e pensava, aliás, que mais valia aguardar alguma ocasião que a Providência proporcionará por si mesma para ir vê-lo; sejamos pacientes, a hora dela virá.

 

            Todos os nossos irmãos vão bem, nossa pequena família está presentemente em boa disposição, tenho confiança de que o divino Senhor está no meio de nós. Possa Ele estar também sempre com você, caríssimo amigo, e com suas crianças; pedimos-lhe por você suas mais abundantes bênçãos.

 

            Seu amigo e Pai em N.S.

 

                                               Le Prevost

 

            Nosso irmão Maignen não recebeu nenhuma carta sua.

 




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