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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 201 - 300 (1850 - 1855)
    • 270 - ao Sr. Decaux
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270 - ao Sr. Decaux

O Sr. Le Prevost cuida da boa organização de uma reunião da Santa Família.

 

Saint Valéry-en-Caux, 4 de setembro de 1854

 

            Caríssimo Confrade e amigo em N.S.,

 

            Apesar de minhas resistências, tive que me ausentar por alguns dias e abandonar nossas queridas obras de Paris. Não estarei mais do que 8 ou 9 dias longe de você, e, no entanto, vejo que vou faltar à próxima reunião da Santa Família, no  domingo, 10 de setembro, devendo estar de volta somente na terça-feira dia 12. Não tenho inquietação alguma por causa disso, sabendo, caríssimo amigo, como posso contar com você a respeito de tudo, como vontade, como aptidão, experiência, etc. Escrevo-lhe, portanto,  estas duas palavras, para pedir que tenha a bondade de me substituir e tomar algumas pequenas providências de antemão, para a ordem da reunião.

 

            Começando  pelo mais essencial, seria desejável ver nosso Pe. Millériot, que não estava bem seguro de estar em Paris para o dia 10. Se ele devesse estar ausente, providenciaria sua substituição, mas seria bom saber disso e combinar com ele.

     O Sr. Quéron, agora professor na Instituição do Sr. Joliclerc, em Montrouge, me prometeu falar à nossa assembléia do 10 de setembro; talvez não fosse ruim lembrar-lhe isso por uma palavra.

 

            O Sr. Lecoin entregaria-lhe os números da loteria, com a lista dos doentes e dos falecidos e lhe diria ao mesmo tempo as particularidades de algum interesse, se há.

 

            O Sr. Tardif, que acompanha habitualmente os cantos com o órgão, está ausente. Uma senhoramorando com seu marido, na  rua do Gindre 8 ou 10, Dona Ruché, me trouxe um jovem organista, que procura um emprego e que se ofereceu para tocar o órgão durante as férias.  O Sr. Lecoin, a seu convite, poderia avisar esse jovem organista e confiar-lhe nosso caderno de música que, desde o retiro, deve ter ficado nas mãos do Sr. Cholet.

 

            Não vejo outro pormenor a recomendar a seus cuidados benevolentes; acontece às vezes que, durante as férias, o catecismo não se reúne de manhãesquece-se montar o altar. Várias vezes fomos  tristemente surpresos por essa omissão, que deixava sem a Santa Missa todos aqueles de nossa pobre gente que ainda não a haviam assistido. Acho, portanto, que o Sr. Lecoin deveria assegurar-se de que tudo está em ordem a esse respeito.

 

            Deveria desculpar-me, caríssimo Confrade, por causar-lhe tantos embaraços, mas prefiro muito bendizer ao Senhor, que me deu sua preciosa afeição e que, através disso, me fez o dom de todo tipo de bens ao mesmo tempo, tanto para mim que ela consola, anima, edifica, como para nossas obras, que o acham sempre presente, quando há alguns bons conselhos a dar, algumas palavras calorosas a dizer, algum trabalho a realizar. Portanto, bendito seja o Senhor que fez seu coração e que dignou-se  abri-lo para mim; bendito seja ele também por ter tornado o meu verdadeira e ternamente agradecido e devotado a você.

 

            Adeus, caríssimo amigo, abraço-o como irmão, como amigo na caridade de nosso divino Senhor.

 

                                               Le Prevost

 

            Até quinta-feira, inclusive, aqui na casa de Dona Gagnerelle, estrada de Amont. De sexta a segunda-feira, na casa de Dona Salva, minha irmã, em Duclair (Sena Inferior).

            Escrevo ao ar livre, batido pelo vento, com o papel sobre os joelhos.

 




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