O Sr. Le Prevost não
pode encarar uma fundação em Chartres.
Vaugirard,
27 de setembro de 1854
Senhor Pároco,
Como teria gostado de responder a seu caridoso
apelo, tentando fundar sob seu olhar, à sombra de Nossa Senhora de Chartres,
uma pequena colônia de nossa humilde Comunidade. Quanta consolação teria tido
em trabalhar também com seus conselhos em obras abençoadas pelo Sr.! Mas essa
alegria, que o Senhor me reserva, talvez, para o futuro, ainda não pode me ser
concedida agora. Os encargos que nos abatem já são pesadas demais para nossa
fraqueza, não poderíamos aumentá-las sem tentar a Providência. Converso,
todavia, com nosso bom amigo, o Sr. Levassor, sobre uma pessoa que me parece,
sob vários aspectos, lhe convir. Desejo que lhe seja verdadeiramente útil e nos
faça ganhar um pouco de tempo para preparar os meios mais estáveis, que
colocaria com prazer em suas mãos mais tarde.
Estou feliz por dizer-lhe que nosso caro Jules
Dallier continua indo bem. Vem agora às nossas reuniões de jovens operários
cristãos. O Sr. Donnez está contente com ele. Temos, portanto, boa esperança de
que, após uma longa esterilidade, colheremos lindos frutos.
Queira acreditar-me em sentimentos de
respeitosa veneração.
Senhor Pároco,
Seu humilde e devotado servo
Le Prevost
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