Rezar e trabalhar
juntos para louvar juntos eternamente o Senhor. Uma missa é celebrada em Roma
pelo Instituto. Notícias das Obras.
22 de abril
de 1855
Caríssimo amigo e filho em N.S.,
Recebi ontem à tarde sua carta com o vale postal, o modelo de procuração, etc.
Faremos tudo o que nos pede. Escrevo-lhe somente estas duas palavras como
certificado de recepção e para dizer-lhe que, no embrulho de livros que lhe
enviei, havia várias cartas, ou num dos catecismos, ou no livro de Monsenhor de
Angers: uma para você, uma para o irmão Vince, uma para o irmão Firmin, mais
duas cartas de nossos irmãos para o irmão Vince. Ou você não terá pensado em
olhar nesses livros, ou então a administração das Estradas de ferro, abrindo o
embrulho, terá retirado as cartas. Tinha cuidado, todavia, para não selar essas
cartas; estranharia também que não as tenham ao menos deitado no correio, seu
endereço estando, acho, nessas cartas.
Diga-me se as encontrou ou se estão definitivamente extraviadas.
Adeus, caríssimo amigo; vamos bem aqui. Bendigo ao Senhor que lhe dá a paz e
tenho a confiança de que você trabalha segundo suas vistas e pela sua glória.
Rezemos, trabalhemos juntos, para logo cantarmos juntos os louvores eternos do
Senhor.
Domingo próximo, 29 de abril, segundo a convenção estabelecida conosco e que
acaba de nos ser lembrada expressamente por uma carta, o R. Pe. Lalande,
Penitenciário da Ordem dos Franciscanos no Vaticano, em Roma, deve dizer a
Santa Missa no túmulo dos santos apóstolos para a prosperidade de nossa pequena
Comunidade. Colocamo-nos muito em união com ele aqui; nossos 4 irmãos
eclesiásticos oferecerão na mesma intenção o Santo Sacrifício, para que nossos
corações, unidos diante de Deus, obtenham as bênçãos de sua misericórdia; não
deixem, de seu lado, de rezar também do mais profundo de seus corações.
Amanhã, peregrinação à capela de São Vicente de Paulo com nossas crianças, por
ocasião da novena do Santo Padroeiro.
Dia 4 de maio, bênção de nossa capela de Nazareth. O R. Pe. de
Ravignan215.
Dia 8 de maio, assembléia dos Protetores e Protetoras de nossa casa de órfãos em Vaugirard. O R.
Pe. de Ponlevoy, sempre bondoso para conosco, consente em fazer nela uma
pequena exortação.
O Bom Mestre não é muito misericordioso para conosco?
Adeus, caríssimo amigo, os abraçamos, você e seus irmãos, nos Corações de Jesus
e de Maria.
Seu Pai e amigo
Le Prevost
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