O Sr. Le Prevost pede
a seu Confrade para ceder sua vez de falar a um outro orador. Grande cansaço do
Sr. Le Prevost
Paris, 18
de julho de 1855
Caríssimo amigo e irmão em N.S.,
O Sr. Gaillardin, que encontrei segunda-feira ao sair do Conselho Geral e com o
qual conversava sobre as dificuldades crescentes que encontramos para procurar
às nossas Santas Famílias oradores leigos, me ofereceu, espontaneamente, vir à
de St Sulpice no próximo domingo. Hesitei um pouco em responder,
pois lembrava-me distintamente da promessa que você me fez de entreter nossos
bons amigos, que não o vêem há muito tempo. Mas, recordando-me que essa obra
está sob sua proteção especial, achei que devia aceitar em seu nome um favor
que as ocupações do Sr. Gaillardin não lhe permitem conceder-nos muitas vezes.
Diga-me, por uma palavra, caríssimo amigo, que interpretei bem seus sentimentos
e que fiz o que você me teria mandado, se estivesse presente. Assegure-me
também que encontraremos, depois do retiro, as boas palavras que você nos
reservava.
Uma coisa melhor seria para fazer: que você viesse
presidir nossa sessão. Estou, neste momento, tão indisposto que me é impossível
dizer quatro palavras seguidas; a cada reunião cada um vem me dizer: “Como
você parecia cansado!” em outras palavras: “Como você falou com
dificuldade!” Não seria cristão poupar-me para domingo um tal cumprimento?
Adeus, caríssimo amigo, acredite em meus sentimentos de terna afeição em N.S.
Le Prevost
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