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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 301 - 400 (1855 - 1856)
    • 330 - ao Sr. Myionnet
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330 - ao Sr. Myionnet

O Sr. Le Prevost aponta as pessoas suscetíveis de ajudar Nazareth. Suas provações: sua saúde ruim, o afastamento, a falta de socorros espirituais.

 

Vernet-les-Bains, 8 de dezembro de 1855

Festa da Imaculada Conceição

 

            Caríssimo amigo e filho em N.S.,

 

            Há dois dias, esperávamos notícias suas; a hora do correio ainda passou hoje sem que nada nos cheguedetermino-me a mandar-lhe os poucos fragmentos de cartas anexos para alguns de nossos irmãos, deixando para responder expressamente às cartas que, sem dúvida, vão nos chegar amanhã. No isolamento em que estamos, suas cartas que nos falam de tudo o que nos interessa, nos consolam muito; escreva-nos muitas vezes e regularmente.

 

            Recebo neste instante uma carta do Sr. e da Sra. Taillandier.

 

            Escrevi ao Sr. Decaux, para recomendar-lhe os negócios de Nazareth, o Sr. Maignen poderia conversar com ele sobre isso.

 

            Acho que seria necessário nosso irmão Maignen ir encontrar, o quanto antes, o Sr. e a Sra. de Monchy e lhes pedir que essa excelente senhora fosse pedinte para nós este ano, seja para Vaugirard, seja para Nazareth, conforme você achar mais necessário. Ela é muito bondosa para nós e não recusará; até o ano passado, quando estava tomada por São Vicente de Paulo, andava pedindo todos os anos para nossos órfãos. O Sr. Maignen deveria ver também Dona Restou para Dona Demadre e outras senhoras para o sermão de nossos órfãos.

 

            Poder-se-ia fazer um pedido às Damas do Templo, que não nos fazem  donativos há muito tempo. Se achar melhor que eu mesmo escreva, diga-me, eu lhe mandarei uma carta que o Sr. Hello ou o Sr. Maignen, ou um de vocês, levaria pessoalmente à Senhora Superiora.

 

            Há dois ou três dias estou sofrendo mais, meu estômago alterou-se, atribuo isso ao vinho; não encontramos aqui nem na vizinhança, de jeito nenhum, vinho que pareça conveniente. Meu irmão Paillé quer absolutamente que lhe peçamos vinho de Vaugirard; recusei até agora; se não encontrarmos outro meio, precisará acabar se resignando a isso. Será, afinal, o recurso menos dispendioso, mas eu queria poupar-lhe esse aborrecimento; escreveremos a você segunda-feira, se for o caso de cuidar disso.

 

            Faz quase um mês que o deixamos; é bem demorado, é uma dura provação que ainda não pode acabar bem depressa. O médico só me promete melhora sensível pelo mês de fevereiro. Até lá, me conserva e não me deixa descer baixo demais, é tudo o que ele espera de melhor. Que o santo nome do Senhor seja bendito! Durante toda a semana, não tive nem missa, nem comunhão: o Sr. Pároco, estando adoentado, não pôde vir trazer-me essa consolação tão preciosa. Abrace todos os nossos irmãos, diga aos que ainda não me escreveram que me dêem essa satisfação, procurarei também mandar-lhes algumas linhas.

 

                                        Le Prevost

 

            Estou constantemente com você nos Corações de Jesus e de Maria.

 




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