O Sr.
Paillé visitou Timon-David. Esperança de ver se aproximarem as duas obras. O
Sr. Le Prevost aceita o convite para passar alguns dias em Marseille.
Hyères,
12 de abril de 1856
Caro Sr. padre,
Agradeço-lhe mil vezes pelo bom e afetuoso acolhimento que fez ao Sr. Paillé e
ele mesmo exprime-lhe comigo toda a sua gratidão.
Ele voltou para mim muito edificado por tudo o que viu de sua excelente obra e
bem desejoso de vê-la espalhar-se grandemente, para estender o bem que produz
para a preservação da juventude e a santificação de todos aqueles que são
chamados a nela cooperar.
Será para mim uma verdadeira satisfação ver os resultados tão preciosos de seus
esforços, de suas dedicações, de seus rudes sacrifícios. Espero que esse estudo
de uma instituição tão santa e tão verdadeiramente caridosa não será inútil
para nossos próprios empreendimentos e que poderei trazer de volta para nossos
irmãos de Paris algumas observações de que tirarão proveito para a glória do
Senhor. Enfim, espero também que essa aproximação apertará os laços de afeição
que já nos unem.
Não estou prevendo que deixemos Hyères antes dos primeiros dias de maio; aceito
aliás com ardor, para dois ou três dias, a hospitalidade fraterna que você tem
a bondade de me oferecer. Minha saúde, está agora bastante restabelecida, para
que não tenha que recear de lhe ser incômodo e de nada atrapalhar em seus
hábitos nem no regime de sua casa.
Tomarei o cuidado de preveni-lo de antemão do dia preciso de nossa chegada,
para que não corramos o risco de achá-lo ausente.
Queira receber, caro Sr. padre, os sentimentos de respeito e de afeição com os
quais sou
Seu humilde e devotado servo em N.S.
Le Prevost
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