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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 301 - 400 (1855 - 1856)
    • 386 - ao Sr. Loquet
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386 - ao Sr. Loquet

 Não ter medo dos poucos sacrifícios exigidos pela vida religiosa comum. O Instituto é uma família. Que ele se mantenha no desejo de se dedicar a Deus e ao próximo.

 

Vaugirard, 11 de julho de 1856

 

            Meu bom irmão Joseph,

 

            Agradeço-lhe pela pequena carta que me escreveu e pela confiança afetuosa que  me demonstraRespondo-lhe  cordialmente, pois desde o início me achei em união de coração com você. Seu tom de simplicidade e de retidão me deu boa esperança de que nos entenderíamos sem dificuldade, e o breve colóquio que tivemos em casa de nosso bom amigo, o Sr. Halluin, me deixara uma impressão muito satisfatória. Sua cartavem confirmá-la, pois sente-se que você fala como o coração lhe inspirou, e assim é que as almas se podem entender bem.

 

            Entendo bem, aliás, o medo que teve ao ficar sabendo que, em conseqüência de nossa união com sua casa, poderia acontecer que os irmãos de Arras viessem, numa ou noutra época, fazer alguma estadia em Vaugirard. Deixar o bom Sr. Halluin ir embora para longe com estranhos, ser obrigado a amá-los e a considerá-los como irmãos, era, com efeito, bem duro de se aceitar. Mas com um pouco de reflexão, você logo entendeu, caro amigo, que aquilo que seria duro, impossível, inaceitável no mundo, era em religião a coisa mais simples e mais fácil porque, onde o divino Senhor põe a caridadetira toda a pena e só deixa a suavidade e a paz. O coração, ao contrário, entrega-se com felicidade a essas disposições que aumentam os meios de edificar-se, de glorificar a Deus e de ganhar-lhe almas. É o sentimento em que você está atualmente, com a graça do Senhor. Assim, se acontecesse que, mais tarde, você tivesse, momentaneamente, que vir para o meio de nós, tenho certeza de que, fora o pesar, bem legítimo, de estar um pouco afastado de seu bom amigo e Pai, o Sr. Halluinviria, sem pena, para uma casa que se torna, agora, como que um lar  para você, e onde  tem outros tantos amigos e irmãos quantos habitantes. De resto, como o nosso bom Sr. Halluin ainda tem  necessidade de você neste momento, não acho que deva nos visitar tão brevemente. Mas continuo esperando que o adiado acontecerá mais tarde. Enquanto isso, permaneceremos bem unidos pela oração e pelas boas obras, seguiremos, na medida do possível, os mesmos exercícios e sobretudo procuraremos encher nossos corações com esse espírito de caridade que será nossa vida própria e a força também de nossa Comunidade e de nossas obras.

 

            Adeus, meu bom irmão Joseph, acredite em todos os sentimentos de viva e terna afeição de

            Seu amigo e Pai em N.S.

 

                                               Le Prevost

 




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