Conselhos
e autorizações sobre diversas questões de administração.
Chaville,
30 de julho de 1856
Caríssimo amigo e filho em N.S.,
Escrevo-lhe duas palavras somente, porque é de Chaville que estou
redigindo e o correio parte daqui de um modo muito incômodo.
Acho muito boas as medidas que você tomou, os sentimentos de desapego com que
age estão também no espírito de Deus, enfim, você põe seus negócios sob a
proteção da Santa Virgem: é o melhor possível. Nessas disposições não se
saberia errar; rezamos com você.
Eu veria com pesar que você fosse obrigado a fazer adquirir em nome da diocese.
Seria complicar muito as coisas e arriscar a unidade de ação da obra em um
tempo mais ou menos próximo. Você já está, para sua própria casa, em situação
mista e pouco segura, seria ainda pior se uma terceira autoridade viesse
ajuntar-se a você.
Acho que você conta demais com a desistência do Sr. padre Cacheleux; ele exigiu
entrar como parceiro na fundação de sua casa, não acho que renuncie de bom
grado a seus direitos. Parece-me que melhor seria aguardar que ele mesmo
mostrasse a disposição de fazê-lo, em vez de pedir-lhe que o faça, com o risco
de uma recusa que seria penosa a ele, assim como a você.
Aprovo seus procedimentos de subscrição para o pagamento do capital e dos
juros.
Adeus, caríssimo amigo, convide nosso caro irmão Marcaire a me escrever: há
muito tempo não recebo notícias dele. Abrace-o por mim e diga também coisas
afetuosas ao Sr. Allard da minha parte.
Nossos irmãos unem-se a mim para assegurá-lo de nossas ternas afeições em N.S.
Seu amigo e Pai bem devotado em J. e M.
Le Prevost
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