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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 401 - 500 (1856 - 1857)
    • 458 - do Sr. Paillé ao Sr. Maignen
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458 - do Sr. Paillé ao Sr. Maignen

P.S. do Sr. Le Prevost

Perseverar na obra de sua santificação pessoal. Trabalhar para melhorar as obras caritativas que lhe foram confiadas. Questões financeiras.

 

Grasse, 6 de março de 1857

 

            Meu caríssimo irmão,

 

            Teria querido entretê-lo muito tempo; apresso-me, a hora da partida das cartas aproxima-se.

            O Sr. Decaux me faz pedir, por meio do Sr. Planchat, os documentos para a impressão do Manuel de la Ste Famille. Você sabe que entreguei o conjunto ao tipógrafo. Diga-o a esses Srs. e veja na gráfica como está. Pedi ao Sr. Hello para encarregar a você do serviço na mesa e para mostrar-lhe deferência a respeito do que ele deve comer.

 

            O Sr. Le Prevost deseja que lhe mandea carta que lhe escreveu o Sr. Carment, sobre a obra do Sr. padre Halluin. Estou bem contente de que você tenha apressado a aquisição da cátedra; que o Sr. Hello sirva-se dela. Teria desejado informações suas sobre a organização e o resultado das reuniões da noite, a maneira como você as conduz, sem prejudicar suas reuniões de aprendizes

 

     Estaria bem contente de saber o que você fez para suas contas. O Sr. Emile é encarregado da Caixa de poupança? Ele deposita todos os meses? Qual é o total de seu déficit? Quais são suas previsões para preenchê-lo? Tudo isso, sumariamente.

 

            Antes de minha saída, você tomara práticas muito boas para manter-se no espírito interior. Alegrava-me em meu coração e contava muito com isso para seu progresso espiritual. Na adoração das 11h e 15m, você devia recolocar sob seus olhos os frutos, as resoluções principais de seu retiro, pensar na presença de Deus em você para santificar-se, recolocar diante de seus olhos a vontade de Deus, relativamente às coisas de que você tem que cuidar, para escapar à fraqueza de sua vontade que se deixa levar ao que lhe agrada no momento. Lembrar-se de que as tentações são ocasiões de vitórias e que devem ser recebidas na calma. Estou feliz por pensar que você é fiel a todas essas práticas e peço ao Senhor por você, irmão bem-amado.

 

            Deixo a pena ao Sr. Le Prevost; abraço-o no Coração de N.S.

 

                                   Paillé

 

            Caro filho,

 

            O irmão Paillé faz tão bem, que não sobra para mim um minuto para fechar esta carta. A indisposição do irmão Ernest me impediu de escrever-lhe direta e mais longamente como tinha resolvido. Tenha plena certeza, caro filho, de que a boa vontade não me falta e que o farei de todo o meu coração logo que puder. Amo-o sempre bem  ternamente e não desejo nada tanto, como vê-lo continuar e aperfeiçoar sempre a obra de sua santificação, ao mesmo tempo que as obras caritativas de que você está encarregado.

 

            É bem fácil, caro filho, responder à pergunta do Sr. Blondel. Embora a casa de Vaugirard e a de Nazareth dependam de uma mesma Comunidade, elas têm, no entanto, uma contabilidade separada. A casa de Vaugirard, tendo emprestado 10.000f a Nazareth, tive que indicá-lo em meu registro, para anotar a fonte dos fundos que serviram para cobrir as despesas. Mas como, afinal, eu era quem dispunha desses 10.000f, que tinha aplicado em Vaugirard, eu podia destiná-los, segundo meu critério, ao uso da obra de Nazareth. Foi, com efeito, o que aconteceu. Essa explicação sendo ainda longa demais, é preciso dizer somente ao Sr. Blondel que, inscrevendo no meu livrete tanto as receitas como as despesas, tive que indicar, para lembrança, em receitas os 10.000f fornecidos por mim, a fim de indicar a fonte dos fundos que serviam para cobrir as despesas.

 

            Adeus, caríssimo filho; acabo de receber uma carta muito boa do Sr. Decaux; ela cruzou-se com aquela que eu mesmo lhe escrevia. Agradeça-o por sua terna e fiel amizade, por seu afetuoso e cristão devotamento; irei, espero, agradecer-lhe logo; tenho, porém, sempre algumas misérias quotidianas de saúde.

 

            Assegure o Sr. Leblanc de que vou escrever-lhe; não faço quase nada do que quero, estou atrasado para tudo.

 

            Seu amigo e Pai em N.S.

 

                                               Le Prevost

 

 




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