No
caminho de volta a Paris, o Sr. Le Prevost resolve parar em Marseille, na casa
do padre Timon-David.
Grasse, 9
de abril [1857]
Caro Senhor padre,
Sou bem sinceramente comovido pelas amáveis e afetuosas palavras que me traz
sua boa epístola do primeiro dia deste mês e ter-lhe-ia respondido mais cedo,
se a volta de alguns mal-estares de saúde não me tivesse posto em dúvida sobre
o momento provável de minha saída. Presumo, no entanto, que poderemos deixar
Cannes, como o desejamos, na quinta-feira da Páscoa e nos encontrarmos em
Marseille na sexta-feira. Não deixaremos, com certeza, caro Senhor padre, de
visitá-lo e aceitaremos até a fraterna hospitalidade que você nos oferece tão
bondosamente, desde que minha miserável saúde me deixe um pouco de liberdade de
ação. Estou, nesse aspecto, em uma tal dependência, que me é quase impossível
prever, em um dia, o que farei no dia seguinte. Se eu estivesse muito doente
demais, não poderia, em consciência, fazer de sua casa um hospital e iria
necessariamente hospedar-me em outro lugar; mas, aconteça o que acontecer,
terei, espero, a satisfação de revê-lo e de assegurar-lhe que meus sentimentos,
como os de todos os meus Irmãos, são sempre para com você os de uma elevada
estima e de uma bem sincera afeição.
Queira aceitar, caro Senhor padre, a expressão antecipada do respeito com o
qual sou em Jesus e Maria
Seu humilde e afeiçoado servo
Le Prevost
O Sr. Paillé oferece-lhe comigo seus sentimentos bem respeitosos.
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