O Sr. Le
Prevost inquieta-se com a saúde do Sr. Halluin. Notícias das obras. Ele está
cheio de esperança pelo futuro do Instituto.
Vaugirard,
26 de agosto de 1857
Caríssimo Senhor padre e filho em N.S.,
Vejo com tristeza, pela sua pequena carta ao nosso irmão Georges, que a
irritação de seu peito persiste, mesmo após os poucos dias de repouso que pôde
tomar em
Boulogne. Peço-lhe ardentemente que faça tudo o que depender
de você, para livrar-se o quanto antes desse mal-estar. Por si mesmo, você, sem
dúvida, não teria muita inclinação para cuidar de sua saúde, mas o fará,
para poupar um instrumento de nosso divino Mestre e também um dos membros da
pequena família à qual você apegou-se cordialmente. Todos os seus membros o
incitam comigo a nada negligenciar, para preservar-lhe uma saúde e forças que
lhe são preciosas e que tem muito interesse em conservar.
Alegrei muito a todos os meus irmãos, na minha volta aqui, dizendo-lhes as boas
impressões que trazia de minha visita a nossos queridos irmãos de Arras e
de Amiens. A dedicação de todos me pareceu crescer com isso e vi com alegria
que, cada vez mais, acostumavam-se a fundir numa mesma afeição os membros da
família, seja o que fosse a casa a que pertençam.
Continuamos dispostos a dar-lhe, para suas classes, dois jovens postulantes, se
acha que lhe sejam úteis. Nosso bom padre Lantiez poderia levá-los a você nos
primeiros dias de setembro, se quiser definitivamente. Acho que saberão
desempenhar bem suas funções, se forem um pouco acompanhados e amparados.
Aguardarei sua resposta antes de fazer qualquer projeto para sua saída.
Não temos nada de novo aqui, a não ser a entrada de um novo irmão destinado às
oficinas ou aos serviços de interior. Ele é, acho, um bom e sólido sujeito. Um
outro, que estará próprio para as obras, deve entrar também depois do retiro.
Ainda não sei precisamente a época desse retiro. Terei o cuidado de indicá-la
para você, logo que puder.
Ficarei sabendo com prazer do resultado das reflexões que deve ter feito o Sr.
padre Daviron; acho que sua próxima carta poderá informar-me a respeito.
Adeus, caríssimo Senhor padre. Agradeçamos juntos ao Senhor que, no meio de
nossos trabalhos e dificuldades de cada dia, governa nossa querida obra, a
preserva dos perigos e, pouco a pouco, a faz progredir para uma situação firme
e estável. Muitos pormenores podem necessitar ainda de acerto, mas, o essencial
de tudo nas obras de Deus, o espírito de fé e de verdadeira dedicação
encontra-se realmente no fundo da pequena Comunidade e de todos os seus
empreendimentos. Tenhamos, portanto, boa esperança, o Senhor está conosco.
Abraço-o bem afetuosamente, assim como a todos os nossos irmãos e sou, com uma
inteira dedicação, em Jesus e Maria,
Seu amigo e Pai
Le Prevost
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