O irmão
Augustin Bassery faz uma experiência em Nazareth. Que o Sr.
Halluin poupe suas forças no interesse de suas crianças. A união com o padre
Choyer será concluída ou não, segundo os desígnios de Deus.
Vaugirard,
20 de janeiro de 1858
Caro
Senhor padre e filho em N.S.,
Nossos
bons jovens chegaram anteontem, à noite, em Vaugirard. Todo o
mundo os acolheu, nem precisa dizer, com muita afeição. Ainda não pude
conversar com bastante folga com eles para bem conhecer suas disposições, mas
cuidarei de fazê-lo o quanto antes. Já conversei com o irmão Augustin
[Bassery], que me falou com simplicidade e abertura. Tenho necessidade, porém,
de revê-lo ainda, para melhor julgar de seu estado. Pareceu-me decidido a fazer
seus esforços para completar o tempo de seus votos, mas teria preferido muito,
ele me disse, permanecer perto de você até o fim. Respondi-lhe que, chamando-o
para Nazareth, tínhamos pensado em tomar o partido mais vantajoso para ele,
que, no entanto, não tínhamos nenhuma razão absoluta para não deixá-lo em
Arras; que ele tentasse, por enquanto, acostumar-se em Nazareth e que no
momento do alistamento militar, veríamos se seria o caso de recolocá-lo em seu
lugar na sua casa. Tal era exatamente, com efeito, meu pensamento, e você o
terá, sem dúvida, bem entendido assim. Não tinha resistência alguma em deixá-lo
em Arras, julgava somente, com nosso P. Beaussier, que se devia fazer o
possível para fazer-lhe terminar o tempo de seus votos, num lugar ou noutro.
Vamos, portanto, se você não vir dificuldade, tentar ocupá-lo em Nazareth. Se ele não
puder acostumar-se ou se você necessitar realmente dele em Arras, agiremos
segundo as necessidades do momento.
Exorto-o
muito, caro Senhor padre, a tomar alguns instantes de repouso perto de suas
irmãs, logo que vir a possibilidade. Suas forças precisam ser poupadas, no
próprio interesse de suas queridas crianças. Faça, portanto, caro Senhor padre,
todos os seus esforços para eclipsar-se alguns dias.
Espero
que o irmão Carment faça o melhor que puder para lhe ser útil e que os demais
irmãos reúnam também todas as suas forças para secundá-lo. Ficarei grato a você
por fazer com que me dêem notícias do irmão Cousin. Rezamos bem por você e
tomamos parte cordialmente em todas as suas dificuldades.
O
Srs. Myionnet, Lantiez e Caille estão em Angers, para ver definitivamente qual
é a vontade de Deus, sobre as proposições de nosso amigo, o Sr. padre Choyer.
Eu lhe direi o resultado desse negócio, que acompanhamos em sincera indiferença
e apenas com a intenção de estudar os desígnios de Deus, como fizemos,
acho, em toda circunstância. Tudo vai aqui como de costume e com a ajuda
sensível de Deus. O Sr. Caille nos traz também notícias satisfatórias sobre a
obra de Amiens. Tenhamos boa confiança; cada provação, espero, é um passo para
nos firmar e preparar os caminhos para a ação misericordiosa do Senhor.
Adeus,
caríssimo Senhor padre; todos os nossos irmãos lhe oferecem comigo seus
respeitos e sua sincera afeição.
Seu
amigo e Pai em N.S.
Le Prevost
P.S.
Fico sabendo com prazer que o Sr. padre Lequette tem alguma ocupação para seu
zelo e seu talento. Acompanharemos, no entanto, as ocasiões que se poderiam
apresentar para outros tempos.
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