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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 501 - 600 (1857 - 1859)
    • 518 ao Sr. Caille
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518 ao Sr. Caille

Sempre a questão da capela de Nazareth. Os projetos elaborados com o padre Choyer não deram certo. Estado de saúde do Sr. Caille.

 

Vaugirard, 25 de janeiro de 1858

 

 

Meu excelente amigo e filho em N.S.,

 

Tinha esperado entrevê-lo ao menos um instante na sua volta de Angers, mas você deve ter feito a viagem sem parar, com o risco de se cansar muito. Agradeço-lhe muito, caro amigo, em nome de toda a nossa casa de Vaugirard, como o assunto de que tratávamos a interessa particularmente, e por nossa Comunidade inteira, já que é solidária em tudo o que toca uma de suas partes. Você pôde verificar que sua intervenção era bem necessária nesse assunto e que importava bem pesar nossas diligências; o resultado de seus exames nos deu novas luzes e nos permitirá tomar uma decisão com conhecimento do assunto.

 

As coisas ainda não estão tão bem definidas como você pode ter acreditado ao deixar Angers. O Sr. padre Choyer me escreveu ontem que, tendo visto de novo Monsenhor o Bispo, ele o tinha encontrado muito oposto à divisão do estabelecimento e às disposições que deviam deixar o Sr. Moisseron na chefia da casa de Angers; que, portanto, precisava voltar ao projeto de tudo transferir para daqui a 17 meses, época em que o arrendamento da casa dos Carmelitas deve expirar. Respondemos que não temos condições para receber na totalidade um empreendimento de tamanha importância, que devemos, portanto, renunciar a todo projeto de união, se ele se puder realizar somente nessas condições. Creio que as coisas ficarão por aí e que o Sr. Choyer limitar-se-á a dar trabalho às nossas pequenas oficinas. É o que pode nos acontecer de melhor atualmente, isso fará ganhar tempo, deixando à Providência o empenho de nos indicar precisamente suas intenções. Vou mantê-lo a par do que acontecer.

 

Entendi muito bem, meu bom amigo, como esse deslocamento podia atrapalhar seus afazeres. Além disso, cansou-o, num momento em que você tinha necessidade de descanso antes de atividade. Mas o serviço do bom Deus tem, você sabe, muitas labutas; felizmente, ele terá também muitas recompensas. Não deixe, meu bom amigo, de me escrever, para me dizer se o pequeno mal-estar que sentia não piorou e se você está bem refeito de seus cansaços. Devo velar sobre sua saúde, que é tão útil à nossa querida Comunidade, e tão necessária sobretudo às nossas obras de Amiens.

 

Assegure nossos irmãos de minha bem terna afeição; incluo nesse número nosso bom padre Deberly, que considero como da família e que, espero, tem os mesmos sentimentos de seu lado.

Adeus, meu bom amigo; todo o mundo expressa sua amizade a você e a seus irmãos. Abraço-o em Jesus e Maria.

 

Seu amigo e Pai

 

                                   Le Prevost

 

Ficará para mim contar com você para sua viagem, não vou esquecê-lo

 




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