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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 501 - 600 (1857 - 1859)
    • 525 - ao Sr. Halluin
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525 - ao Sr. Halluin

Precisões a respeito da venda decidida pelo Sr. Halluin. O pequeno número vale mais do que sujeitos pouco firmes em seu compromisso. O Sr. Myionnet pensa em estabelecer uma padaria em Vaugirard. Cuidar do próximo não deve levar a esquecer-se de si mesmo.

 

Vaugirard,  25 de fevereiro de 1858

 

 

Caro Senhor padre,

 

Agradeço-lhe por sua boa carta. Eu não precisava dela para saber como suas intenções são simples e cordiais, em tudo o que faz em sua obra. Você entendeu bem, de seu lado, que minha pequena observação, relativamente à casa de Dainville, era toda em vista de nosso interesse comum e para o bem que desejamos fazer juntos. Não estranho, de resto, e aprovo bem que você procure algum terreno mais próximo de sua casa para ocupar suas crianças. O afastamento de Dainville é uma dificuldade para trabalhos de todos os dias. Era, todavia, um recurso para você poder, às vezes, fazer uma parte de suas crianças passarem uma temporada ali, durante o verão, sobretudo. Mas você está melhor do que nós em condição de apreciar a importância dessa vantagem, e não dou nenhum valor real a essa observação.

 

O Sr. Chazaud mostrou ao irmão Georges [de Lauriston] uma grande boa vontade para com sua casa. A experiência dele poderia, muitas vezes, ser-nos útil nos negócios e seu apoio poderá também, espero, ajudá-lo ainda de outra forma. Acho que, se ele voltar-se um pouco para seu lado, teremos muito que agradecer a Deus.

 

Acho bom tudo o que você faz por nosso pequeno Brice. Pobres meninos! A luz falta em seu espírito. Não entendem como o abrigo de sua casa seria mais valioso para eles do que os perigos e as provações do mundo. Rezaremos por ele e por todos os outros; não nos entristeçamos com as defecções daqueles que não têm bastante coragem para seguir-nos; mais vale para nós sermos menos numerosos e termos somente sujeitos seguros e dedicados.

 

O Sr. Myionnet me pede para perguntar-lhe se você acha que seria vantagem e economia fazermos nós mesmos nosso pão em Vaugirard, estabelecendo uma padaria que não temos, e se, nesse caso, o Sr. seu cunhado, que compra ordinariamente farinhas para você, poderia, sem estorvo para ele e utilmente para nós, enviar-nos também farinhas, tais como as expede para você.

 

Adeus, caro Senhor padre, fazemos aqui nossa Quaresma da melhor forma possível, e nos preparamos para o jubileu. Nossos irmãos estão tão ocupados com o próximo, que correm o risco às vezes de esquecerem-se de si mesmos.

 

Reze por eles, o conjuro, rezamos também por você.

 

Estaremos bem felizes em vê-lo antes do retiro. Toda a família alegrar-se-á com isso, e eu bem particularmente. Até lá, acredite bem em todos os nossos sentimentos de respeito e de afeição em N. S.

Seu amigo e Pai

 

                                   Le Prevost

 

 




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