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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 501 - 600 (1857 - 1859)
    • 528 - ao Sr. Caille
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528 - ao Sr. Caille

Exercícios de piedade para as crianças de Nazareth. Pagamento da pensão de um órfão.

 

Vaugirard, 16 de março de 1858

 

Caríssimo amigo e filho em  N.S.,

 

Começamos a nos inquietar um pouco com seu silêncio. Esperávamos sua vinda nos primeiros dias da Quaresma como no-lo anunciara, mas suas ocupações terão, sem dúvida, impedido essa viagem, já que não tivemos a satisfação de vê-lo. Dê-nos notícias suas, meu bom amigo, para que estejamos mais tranqüilos a seu respeito e sobre tudo o que o cerca. Não lhe escrevemos, da nossa parte, porque sempre estávamos na espera de sua chegada. Aliás, não tivemos nenhum fato notável nestes últimos tempos; tudo anda como de costume,  na Comunidade e nas obras. Os retiros começam para a Quaresma e duplicam os trabalhos de nossos irmãos. Em Nazareth, em particular, tentou-se uma pequena Quaresma para as crianças: duas vezes por semana, a capela recebe, à noite, todas as crianças que se apresentam, e o Sr. padre Hello lhes faz um pequeno exercício de cantos de cânticos, de uma instrução seguida da bênção. Em uma das duas reuniões, há uma pequena distribuição, por sorteio, de medalhas, de santinhos piedosos e de terços. Há de costume 250 ou 300 crianças nessas reuniões; estas servirão para prepará-las para o Jubileu; tudo nos deixa esperar que resulte disso algum bem.

 

Nossas oficinas vão bastante bem; o negócio de Angers, porém, sempre fica mal definido, porque permanece incerto se o estabelecimento poderá ser mantido na casa dos Carmelitas, onde está presentemente, ou se deverá ser transferido para . Deixamos à Providência o cuidado de nos conduzir a esse respeito.

 

A Senhorita Denis dAmiens, protetora de uma de nossas crianças, o jovem Normandie, nos escreveu ultimamente, em resposta à reclamação que lhe fazíamos de diversos pagamentos, que ela os tinha feito nas suas mãos. Ficar-lhe-emos gratos por nos dizer como você está a esse respeito. Segundo seu cálculo, ela teria, em seus pagamentos sucessivos, pago em sua casa 475f, enquantoencontramos em nossos registros de receitas  325f, o que faz uma diferença de 150f, representando dois trimestres da pensão do jovem Normandie. Se puder verificar esses números, nos dará condições de tranqüilizar essa boa senhorita; achamos realmente, para nós, que nossos registros estão certos.

 

Espero que seus irmãos vão bem e que nosso caro Deberly, em particular, tenha consumado bem sua união conosco. Suas boas e afetuosas disposições me consolaram grandemente e me deram as melhores esperanças para o futuro.

 

Todos os nossos irmãos lhe são sempre ternamente afeiçoados e rezam bem fielmente por vocês todos; rezem muito também por nós e mantenhamo-nos bem perto uns dos outros no Coração divino de nosso bem-amado Senhor.

 

Seu amigo e Pai em Jesus e Maria.

 

                                   Le Prevost

Respeito ao Sr. padre Mangot.

 

P.S. Nossa oficina de alfaiates é fracamente conduzida; os que temos em casa são jovens demais e pouco demais maduros para realizar bem esse pequeno serviço. Se o bom Deus, de seu lado, enviasse algum bom sujeito dessa profissão, seria um grande bem para nós; rezemos, todo o nosso recurso está ali.

 




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