O Sr. Le
Prevost assegura o irmão Carment de sua simpatia por seu pai doente; mas sua
ausência causa embaraço à comunidade de Vaugirard onde está depois do retiro.
Vaugirard,
22 de maio de 1858
Meu
caro filho em N.S.,
Não
cessamos de rezar por seu bom pai e por você, assim como por toda a sua
família, da qual partilhamos as penas. Não lhe escrevi antes, por causa da
primeira comunhão de nossas crianças, que se realizou antes de ontem e
que nos ocupou grandemente. Tivemos o cuidado de lhes recomendar seu caro
doente, espero que suas orações terão sido ouvidas e que ele terá tido algum
alívio ou um acréscimo de graças, para suportar com paciência e resignação seus
sofrimentos. Assegure-o de que simpatizamos muito com as dores que sofre e que
esperamos da misericórdia divina que suas penas serão para ele uma fonte de
méritos e uma causa de bênçãos para todos os que o rodeiam.
Não
tenho notícias de Arras nem da casa de Amiens; aqui, tudo vai como de costume.
O Sr. Choyer chega aqui hoje; ficará um pouco triste por não encontrá-lo,
várias coisas estando em má situação por sua ausência, mas devemos pensar que
isso, como todo o resto, é determinado pela Providência e nos submeter a suas
sábias disposições. Penso que o Sr. Choyer irá nestes dias a Amiens para alguns
trabalhos que tem em vista.
Chegou
para nós um novo irmão; não posso dizer-lhe nada sobre ele, só o conhecendo bem
pouco.
Adeus,
meu caro filho, faça da melhor forma possível a obra que Deus lhe dá neste
momento em Amiens: se você agir bem sob seus olhos e no seu espírito, sua
ausência momentânea será sem prejuízo para sua alma e deixará intacto seu
devotamento a Deus.
Devo
deixá-lo, não tendo liberda de alguma neste momento. Abraço-o bem
afetuosamente.
Seu
amigo e Pai em N.S.
Le Prevost
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