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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 501 - 600 (1857 - 1859)
    • 546 - ao Sr. Caille
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546 - ao Sr. Caille

Necessidade de colocar nitidamente as perguntas nas correspondências. Projeto de movimento de pessoal. Lacunas da obra de Arras.

 

Vaugirard, 17 de junho de 1858

 

Meu excelente amigo e filho em N.S.,

 

O irmão Eugène Carment, de volta entre nós desde segunda-feira, me diz que minhas respostas sobre seus pequenos embaraços interiores não o satisfizeram. Lamento não ter-lhe dado soluções que o tranqüilizassem, mas as coisas sendo colocadas somente de um modo muito geral em suas cartas, não encontrei motivo para outras declarações, que não fossem as que se acham enunciadas em minhas respostas. Se quiser bondosamente me colocar em particular os pontos que são para você matéria de dificuldade, tentarei dizer-lhe como agiríamos nas circunstâncias em que nos encontramos.

 

Se as reclamações do Sr. Deberly referem-se aos exercícios multiplicados em demasia aos quais está submetido no domingo, eu não estaria longe de partilhar o seu parecer, porque eu mesmo fiquei surpreendido nesse sentido, por ocasião de minha viagem a Amiens. Mas, fora disso, não vejo para que lado podem voltar-se suas reclamações. Repito, continuo disposto a dar-lhe todas as explicações detalhadas que desejar, logo que você me tiver colocado os pontos. Enfim, se fosse realmente urgente que um de nós chegasse a Amiens, o faríamos com certeza, embora neste momento estejamos um pouco carregados.

 

Sua Eminência Monsenhor o Arcebispo de Paris vem na segunda-feira nos visitar e dar a Confirmação a nossas crianças. Temos em seguida a adoração das Quarenta Horas nos primeiros dias de julho.

 

O Sr. Georges de Lauriston achando o patronato de Grenelle pesado em demasia para sua saúde que não é muito robusta, sem ser débil, vamos, sem dúvida, colocá-lo na direção dos jovens operários, que dependem da casa de Nazareth, embora tenham suas reuniões numa casa separada, situada em frente no bulevar. Daí, a obrigação de substitui-lo em Grenelle. Não estamos vendo muito pessoa formada, senão o irmão Alphonse Vasseur; é uma contrariedade para nós, porque sua oficina de sapataria, que vai bem e que faz todo o serviço dos calçados da casa, vai encontrar-se em dificuldade. Além disso, ele era bem útil ao Sr. Myionnet para a disciplina da casa; enfim, ainda é um pouco jovem de espírito, e um pouco de maturidade a mais teria sido uma vantagem, mas não vemos como poderíamos prover bem Grenelle de outra forma. Dou-lhe esses pormenores confidencialmente, as coisas ainda estando examinadas297.

 

O Sr. Myionnet, obrigado a ficar de camaquinze dias, começa a restabelecer-se; espero que sua convalescência se confirmar.

 

Ficarei-lhe grato por me dizer se a Senhorita Denis não lhe remeteu 75f para um trimestre da pensão do jovem Normandie. O Sr. Carment nos traz, da parte dela, uma importância igual, mas para um trimestre adiantado, enquanto, pelos nossos registros, ela está devendo um, que acaba de ser vencido. Você sabe que ela já mostrou um pouco de insatisfação, por não estarmos bem informados sobre seus pagamentos entre suas mãos; ficarei grato a você por dizer-me se esse pagamento foi efetuado.

 

Não tenho notícias recentes de Arras, as coisas andam como de costume; não vejo muito que a comunidade se constitua ali, não temos socorros suficientes a mandar para lá e, de seu lado, o Sr. Halluin não tende bastante a colocar a unidade na composição de seu pessoal e está ocupado demais para cuidar disso. Vamos, no entanto, com paciência e deixemos o bom Deus dispor as coisas do jeito que quiser.

 

O novo irmão que chegou entre nós há um mês, o Sr. Desouches, continua dando-nos satisfação; secunda utilmente o Sr. Lantiez nas classes; é piedoso, parece ser muito sociável e verdadeiramente próprio para a vida religiosa.

 

Adeus, meu excelente amigo, se seus negócios o atraírem logo a Paris, ficaremos muito felizes. A gente se entende mais depressa e mais seguramente por algumas explicações orais do que por longas correspondências. Mas tenhamos confiança; em todo o caso, procuremos sinceramente a glória de Deus e invoquemos seu apoio: assim fazendo, não saberíamos errar o caminho e afastar-nos de nosso objetivo.

 

Escreverei terça-feira, após nossa confirmação, aos irmãos Jules [Marcaire] e Henry [Guillot], o tempo me falta hoje. Mil afeições de todos aqui para você e para eles.

 

Seu todo afeiçoado amigo e Pai em N.S.

 

                                   Le Prevost

 





297 Esses projetos não foram executados. O Sr. Vasseur será nomeado em Arras um mês e meio depois. (Cf. infra carta 557.





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