Viagens do
Sr. Lantiez a Arras e do Sr. Myionnet a Cherbourg. O Sr. de Lauriston retoma
confiança graças à sua vida de oração.
Vaugirard,
6 de julho de 1858
Caro
Senhor padre e filho em N.S.,
Os
preparativos de nossa adoração das Quarenta Horas, que começa hoje, me
impediram de responder-lhe tão depressa como teria querido e me obrigam a lhe
escrever, mesmo hoje, um pouco às pressas e menos tranqüilamente do que teria
desejado. Enuncio, de resto, a coisa essencial sobre a qual, antes de tudo,
tinha de satisfazê-lo, a saber, que nosso caro padre Lantiez lhe será dado uma
semana antes do dia 24, para exortar, como você o deseja, suas crianças. Eu o
avisei de que você ia mandar-lhe suas instruções a respeito dessa viagem.
O
Sr. Myionnet, bastante bem restabelecido, vai ser obrigado, como já lhe disse,
a ir alguns dias para Cherbourg. Temos aqui tantas coisas na mesma hora, que
mal podemos deixar alguns instantes a casa. Estou bem contente, todavia, com
essa ida de nosso irmão Lantiez para junto de você durante alguns dias; isso
lhe dará um pouco de descanso e fará, espero, algum bem a suas crianças.
Vamos
mais ou menos bem, o irmão Georges [de Lauriston] tem muitas vezes desânimos,
mas o coração o salva, ele se refaz e vai. Que pena que seu espírito fraqueje
assim e se perturbe tão facilmente. A graça do Senhor, no entanto, não lhe
faltará. Ele sempre reza com fervor, é o meio mais seguro para não ser
abandonado.
Adeus,
caro Senhor padre, você não será esquecido, nem você, nem seus irmãos, nem suas
crianças, durante nossa adoração. Possa o Senhor nos ouvir e nos dar tudo o que
for bom para seu serviço e para sua glória.
Abraço
a você, caro Senhor padre, e a nossos irmãos bem afetuosamente, e sou com um
respeitoso apego
Seu
amigo e Pai em Jesus e Maria
Le Prevost
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