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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 501 - 600 (1857 - 1859)
    • 561 - ao Sr. Halluin
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561 - ao Sr. Halluin

O Sr. Le Prevost deseja muito o bom andamento da Obra de Arras. O irmão Vasseur deveria levar ao Sr. Halluin uma ajuda dedicada e inteligente. Caso do irmão Loquet. O Sr. Le Prevost quer acreditar em sua boa vontade.

                                                                                                   Vaugirard, 8 de agosto de 1858

         Caro Senhor padre e filho em N.S.,

         Espero que tudo , em sua pequena comunidade, tão bem quanto possível, levando em conta seus encargos e a insuficiência de seu pessoal. O irmão Alphonse [Vasseur] está na sincera disposição de ajudá-lo, da melhor maneira que puder. É da natureza dele assumir as coisas e não fazê-las pela metade. Tem ordem, exatidão, uma piedade sincera, muita abertura. Tudo me deixa, portanto, pensar que você terá  um apoio dedicado e inteligente, sobre o qual poderá descansar.

         Vamos aqui mais ou menos, bem ocupados ao mesmo tempo pela nossa distribuição e pela nossa festa das Férias. Todo o mundo está, aliás, em bastante boa disposição.

         O irmão Joseph [Loquet] parece feliz por não ter sido rejeitado para o mundo. Protestou que, na última circunstância,  não tinha feito  abuso nenhum do dinheiro reunido para a festa dos jovens marceneiros; que a exaltação de sua cabeça vinha unicamente do fato que, esquentado pelo fogo da cozinha, onde tinha trabalhado ativamente, bebera cerveja bastante forte, sem precaução e vorazmente demais.

         Ele recebeu mesmo os 25f que você mandou para sua viagem, mas foram usados para trazê-lo a Paris, assim como 8f provindos do relógio que vendeu por esse preço ao deixar Arras, inquieto como estava sobre o futuro que lhe estava reservado. Restavam-lhe apenas 40 centavos. É verdade que ele só pôde pegar, do monte dos Cats até Douai, um trem de segunda classe e que foi obrigado, na chegada, a pousar num albergue em Vaugirard, tendo chegado tarde demais para apresentar-se à casa antes da hora do deitar. Não me pareceu que tivesse havido em tudo isso falta alguma de sinceridade. Vamos experimentar a boa vontade que ele demonstra neste momento, esperando que o Senhor digne-se apoiar sua fraqueza. Ele lhe escreverá logo. O irmão Cousin vai sempre bem de coração, mas, de saúde não é muito forte: pouca coisa o cansa. Ferdinand se mantém, sem estar bem firme.

         Acho que você não podia muito evitar separar-se momentaneamente das damas do Santo Sacramento. Mas pode ser que isso seja somente um afastamento temporário. O bom Deus virá talvez em nosso auxílio mais tarde e nos permitirá socorrê-lo um pouco mais eficazmente.

         Adeus, caríssimo Senhor padre, todos o asseguramos de nosso terno devotamento em N.S.

         Seu afeiçoado amigo e Pai em Jesus e Maria

                                   Le Prevost

 

 

 

 




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