A saúde
frágil do Sr. Le Prevost o impede de efetuar, como previsto, a viagem a Arras.
Vaugirard,
3 de julho de 1859
Caro
Senhor padre e filho em N.S.,
O
calor extremo que ultrapassa um pouco minhas forças, e as ocupações
multiplicadas do momento me privam da alegria de ir vê-lo. Será somente uma
satisfação adiada, espero muito. Os Srs. Myionnet e Faÿ me substituem e farão,
com certeza, melhor que eu poderia ter feito entre nossos irmãos. O Sr.
Myionnet examinará com você todos os pontos que lhe pareceriam de algum
interesse para nossa querida obra de Arras e para a pequena comunidade. Sinto
bem que tudo, ali, não está em situação perfeita, mas, infelizmente, constituir
uma obra em nossa época é coisa tão lenta e tão laboriosa. É por nossa culpa,
sem dúvida, e por causa de nossa indignidade que os progressos são tão lentos e
os resultados tão imperfeitos. Mas, de nossa incapacidade e de nossa humilhação
sairá, espero, uma fonte de graças novas, se soubermos atribuir todo bem a Deus
e esperar tudo apenas de seu auxílio.
Continuo
sendo, com todos os nossos irmãos, bem ternamente unido a você nos Corações
sagrados de Jesus e de Maria, e sou, com uma respeitosa afeição
Seu
amigo e Pai
Le Prevost
P.S.
Acabo de receber uma carta, me participando da morte da mãe do Sr. Flour. Acho
que, de seu lado, você terá sido informado da aflição desse excelente Senhor.
Rezaremos por ele, seguramente, e por sua mãe falecida bem cristãmente.
O
Sr. Myionnet lhe leva o pó contra os insetos e pagará todos os pequenos juros a
serem postos em dia entre sua obra e a de Vaugirard; é, acredito, bem pouca
coisa. Não sei como está o irmão Tourniquet para a pensão do jovem sobrinho que
ele colocou em sua casa. O Sr. Myionnet lhe pagará três meses para Maillard.
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