Os frutos
da paciência. Nossa Obra, até agora, é apenas esboçada.
6
de julho de 1860
Meu
bom amigo e filho em N.S.,
Respondo,
em anexo, algumas palavras ao irmão Henry [Guillot] para encorajá-lo e
consolá-lo das contrariedades que lhe causa nosso jovem Frédéric [Streicher];
acho que ele as toma demasiadamente a sério e que, com um pouco mais de
paciência, ele tiraria melhor partido desse menino. Os jovens dessa idade, a não
ser que sejam prevenidos com graças insignes, têm defeitos de caráter e
insuficiências de razão que pedem muita indulgência. O Sr. Planchat, que está
em Arras para dar à nossa casa o retiro de primeira comunhão, lhe fará, estes
dias, no início da semana, uma pequena visita; acho que ele poderá dar bons
conselhos ao jovem Frédéric e aos outros. Faça com que esse jovem e os irmãos
procurem na piedade o socorro em suas dificuldades; aí está o melhor remédio,
e, sem aquele, os demais serão inúteis.
O
irmão Joseph [Loquet] me havia escrito para pedir que o Sr. Halluin viesse em
sua casa para a festa de São Vicente de Paulo. Se desejar que assim seja e que
o Sr. Halluin possa fazê-lo, você pode facilmente resolver com ele esse pequeno
assunto; acharei bom o que você fizer de acordo com ele.
Vamos
bastante bem aqui. Você viu em Amiens nosso jovem irmão Ernest [Vasseur], que
nos deixou tristemente e que, desejando colocar-se em Amiens, me tinha pedido
para você algumas palavras que eu lhe tinha remetido?
Adeus,
meu excelente amigo. Oremos muito; nossa obra, como você fala, está apenas
esboçada até agora; é preciso, para acabá-la, grandes graças; vamos pedi-las
por Maria ao divino Senhor que tudo segura em suas mãos.
Abraço-os
bem afetuosamente, a você e a seus irmãos, e sou, em Jesus e Maria
Seu
amigo e Pai
Le Prevost
P.S.
Estou há dois dias em Chaville para restabelecer-me de uma indisposição; você,
no entanto, pode escrever-me a Vaugirard, alguém de lá vem aqui todos os dias.
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