Solicitude
do Sr. Le Prevost pelo irmão Vasseur. Repugnância do Sr. Le Prevost em admitir
no Instituto “seculares, divididos entre o mundo e a Comunidade”.
Vaugirard,
29 de julho de 1860
Caro
Senhor padre e filho em N.S.,
Mando,
em anexo, uma palavra de carta ao irmão Alphonse [Vasseur]. Acho que não verá
nela senão um novo testemunho de minha solicitude e de minha afeição por ele.
Peço-lhe para cuidar que ele me escreva novamente em breve. Daqui a pouco,
o Sr. Myionnet ou o Sr. Lantiez devem ir a Amiens; poderão fazer ao mesmo tempo
uma aparição em Arras e verão se a situação pede alguma medida em relação ao
irmão Alphonse. Espero, como você, que ele seja humilde e corajoso e que, com
prudência, supere essa provação. Ficarei-lhe grato por escrever-me em breve
para dizer-me se as coisas se apresentam sob esse aspecto. Eu pedirei isso com
você ao Senhor.
Não
sei se o Sr. Georges [de Lauriston] respondeu ao Sr. Grébert. Ele parece
acreditar que essa situação indecisa, que quer tomar esse bom Senhor, não teria
nem vantagem nem futuro; uma experiência cem vezes tentada demonstrou que os
seculares não podem utilmente para eles nem para as comunidades estabelecer-se
no seu seio; que, fora, eles têm muitas vezes os meios de procurar ali a
edificação, ao mesmo tempo que podem prestar ali alguma cooperação, ao passo
que, dentro, tornam-se logo um embaraço e uma causa de conflitos; divididos
entre o mundo e a Comunidade, não dão bastante nem a um nem à outra e somente
chegam, definitivamente, a uma situação mal assentada que não se pode
sustentar. Parece que o Sr. Grébert já deve ter estudado sua vocação, sendo que
acreditou ouvir o apelo interior de Deus no momento em que o Sr. Georges deixou
Arras. Eu ousaria aconselhá-lo, do meu lado, a que não tome meias-medidas; Deus
não quer sacrifícios pela metade. Poderia-se admitir talvez, se seu desejo de
pertencer a Ele fosse sincero, que algumas concessões fossem feitas às
obrigações que ele crê ter no mundo, mas repugnamos bem vivamente a restrições
e incertezas de posição que nunca produzem a ordem para as comunidades, a paz
para aqueles que só se dão pela metade. Estou convicto de que, refletindo
nisso, esse bom Senhor entrará neste sentimento.
O
Sr. Planchat havia aconselhado ao irmão Alphonse alguns banhos um pouco
regularmente tomados, um por semana durante algum tempo. Acho que esse meio
exterior seria também a praticar.
Adeus,
caro Senhor padre, mil respeitos e afeições de toda a nossa pequena família, à
qual uno-me, é claro, bem plenamente.
Seu
todo afeiçoado em Jesus e Maria.
Le Prevost
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