Grande
confiança no Sr. Caille. Desejo de entendimento cordial com os Confrades:
“isolando-se, vai-se melhor à própria fantasia, mas se é muito menos na
caridade”.
Vaugirard,
31 de janeiro de 1861
Meu
excelente amigo e filho em N.S.,
Teria
sido meu dever responder mais cedo às suas boas cartas tão afetuosas, tão
cordialmente submissas e que sempre me trazem unicamente consolação, ao menos
pelo que diz respeito a seus sentimentos e suas disposições; os trabalhos
multiplicados desta temporada e os rigores da estação que amortecem os
movimentos me fizeram atrasar muito nas minhas correspondências, mas você sabe,
meu bom amigo, qual é minha confiança em você e como descanso em você em
perfeita união de coração e de espírito; não poderia, portanto, agradecendo-lhe
por todos os testemunhos de sua boa afeição, senão assegurá-lo de novo de que
estamos sempre bem perto um do outro, que nossas vistas, nossas aspirações têm
o mesmo fim, já que tendemos, de ambas as partes, unicamente a Deus.
Li,
com vivo interesse, os poucos detalhes contidos na sua última carta sobre a
situação de suas obras. Estou bem satisfeito, em particular, pelos bons
relacionamentos existentes entre vocês e a comissão do patronato; penso, como
você, que quanto mais homens dedicados ao bem as obras fazem participar, mais
agradáveis aos olhos de Deus elas são; isolando-se, vai-se melhor seguindo a
própria fantasia, sem dúvida, mas se é, seguramente, bem menos na caridade.
Esforço-me, o melhor possível, para ficar também nesse caminho; espero que
nossos pequenos desentendimentos com a Sociedade de São Vicente de Paulo vão
conciliar-se; nada, todavia, está resolvido definitivamente.
O
Sr. Myionnet está presentemente em Arras, ele o verá de passagem na sua volta
sábado, acho; verá com você o que deve ser feito e encorajará da melhor forma
possível os que o rodeiam.
Lembre-lhe,
por favor, que desejo que faça uma visita ao Sr. Giraud para agradecê-lo pela
preciosa remessa de relíquias que me fez.
Adeus,
caríssimo amigo, mil afeições a nossos irmãos assim como a você.
Seu
amigo e Pai em N.S.
Le Prevost
O
Sr. Myionnet faria bem, talvez, em comprar um pequeno livro em Amiens e dá-lo
de minha parte à Senhorita Adélaïde.
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