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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 701 - 800 (1860 - 1861)
    • 754 - ao Sr. Halluin
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754 - ao Sr. Halluin

Confiança na Providência. Relatório estatístico a enviar. As casas devem se ajudar entre si e sustentar a Casa-Mãe. Viagens dos irmãos em sua família.

 

Vaugirard, 24 de março de 1861

Festa dos Ramos

 

Caro Senhor padre e filho em N.S.,

 

Estávamos esperando notícias suas e recebemos com alegria sua carta do 19 deste mês, a qual não contém nada, no conjunto, que não seja satisfatório, já que, através das dificuldades quotidianas, seu pessoal sustenta-se e sua obra continua fazendo o bem. Quantas graças não temos que dar a Deus, e como não reconheceríamos que Ele nos assiste visivelmente, já que, com meios tão insuficientes, conseguimos sustentar-nos, talvez até progredir! Continuemos, portanto, perseverando e confiando. Aquele que nos protegeu até aqui não nos retirará seu apoio.

 

Ficarei grato a você, caro Senhor padre, por mandar-me, como de costume, um tipo de pequeno relatório de situação, respondendo às perguntas indicadas na folha anexada. Com a ajuda desses documentos, podemos, cada ano, fazer um sumário de conjunto de nossa situação.

 

Espero que nosso retiro se realize na segunda quinzena de abril, estou conversando sobre isso com os Rmos. Padres Jesuítas.

 

Acho que poderemos, nesse momento, trazer para o jovem Mesny; nossas disposições, todavia, ainda não estão absolutamente determinadas, nos entenderemos com você para isso. O jovem padre [Jacques Clément] deseja também ir a Arras para sua teologia. Ele não falta de qualidades, mas, até agora, ainda estamos incertos se ele tem aquelas que o tornariam particularmente próprio a fazer o bem em nossa Comunidade. Se for para sua casa, pagará uma pequena pensão. Poderia, todavia, acontecer casos em que um irmão seria enviado a Arras, como em toda outra casa da Comunidade, sem levar para lá recursos próprios. Devemos nos prestar uns aos outros esses bons ofícios; de outra forma, o meu e o teu tornar-se-iam tão acentuados entre nós que perderíamos o verdadeiro espírito e, ao mesmo tempo, as vantagens da vida comum. Uma casa, um pouco carregada momentaneamente pela presença de um irmão em estudos ou pouco útil para ela, reencontrará logo em alguma ocasião compensações a esse sacrifício pelos alívios que lhe trará à sua vez uma outra casa. A Casa-Mãe, que aceita, aliás, tantos encargos para a formação dos sujeitos, para os retiros, as viagens, a hospitalidade que , em todo tempo, a todos os membros da família, tem verdadeiro direito de pedir, à sua vez, um pouco de assistência às casas particulares; a união e a cordial afeição pela família ganham também com isso. Acho que não poderíamos nos afastar dessas boas tradições que vigoraram, desde o princípio, entre nós.

 

Você julgará se é útil que o irmão Alphonse [Vasseur] passar alguns dias em sua família, depois da Páscoa; temos uma grande repugnância por essas viagens, procuramos torná-las raras, breves, e as concedemos somente por motivos de certa gravidade; esses termos não têm nada de absoluto, você verá, portanto, caro Senhor padre, o que for melhor.

 

Estamos sempre nas mesmas disposições com o Sr. padre Risse, de Metz. Monsenhor, o Bispo, me escreveu uma carta perfeita para dizer-me que via essa união com prazer e que a aceitava plenamente.

 

Veremos melhor, aproximando-se o retiro, se os Srs. Myionnet ou Lantiez poderiam substitui-lo momentaneamente; isso não é sem alguma dificuldade, porque, ordinariamente, um ou outro já tem a responsabilidade de nossa casa enquanto o resto do pessoal segue os exercícios do retiro. Não perderei a coisa de vista, sabendo bem que você também, caro Senhor padre, tem necessidade de repouso espiritual e corporal ao mesmo tempo.

 

Assegure bem, por favor, todos os nossos irmãos de minha terna afeição e acredite também em meus sentimentos de respeito e de devotamento em Jesus, Maria e José.

 

                                   Le Prevost, padre

 

P.S. A mãe do Sr. Sadron pede com instância que ele escreva à sua tia.

 




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