A presença
do P. Planchat reconfortará o irmão Vasseur. Conselhos para a formação de um
postulante. Defeitos que seriam um impedimento à admissão.
Vaugirard,
13 de maio de 1861
Caro
Senhor padre e filho em N.S.,
Mando-lhe
algumas linhas para encorajar um pouco o irmão Alphonse[Vasseur], que está às
vezes desanimado e que as dificuldades de sua posição não encontram sempre
bastante forte. Acho que a presença do Sr. Planchat o consolará muito; eles se
conhecem há muitos anos. O Sr. Planchat é, aliás, prudente, conciliador e de um
excelente espírito. Você não terá, acho, senão que se louvar por sua
colaboração.
Quanto
ao Sr. Clément, nos pareceria essencial que prestasse ao menos um pouco de
serviço na sacristia que conhece perfeitamente, para alguma vigilância de manhã
e à noite nos dormitórios. Ele tem uma disposição para fazer-se uma vida à
parte e toda sua, contra a qual devemos lutar, porque esse espírito particular
é totalmente contrário à vida comum e tornaria sua admissão entre nós
definitivamente impossível, se não se mostrasse mais flexível, mais disposto a
se conformar à regra. Desejo, portanto, bem expressamente que ele não seja
liberado de todo cuidado e peço-lhe para exigir obediência de sua parte a tudo
o que lhe tiver prescrito. É sob esse aspecto que nos restam dúvidas sobre sua
vocação.
Embora
a Comunidade, aqui, esteja, neste momento, pesadamente carregada e cheia de
dívidas, lhe daremos, no entanto, uma pequena pensão de 400f para ajudar na manutenção
e na estada do Sr. Clément em
Arras. Espero que ele vá saber reconhecer nossa boa vontade
para com ele por seu apego à Comunidade e às suas obras.
Adeus,
caro Senhor padre, peço ao Senhor para abençoar a você e à sua querida casa.
Peço à Santa Virgem para levar seu fardo com você.
Seu
afeiçoado amigo e Pai
Le Prevost
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