Aceitar
obras de fora somente na medida em que isso não prejudica nosso ministério em casa. Condições
de admissão de um postulante desejando fazer seus estudos eclesiásticos.
Disposições para que o Sr. Halluin faça seu retiro em Vaugirard. Notícias
do Sr. Risse.
[Vaugirard],
28 de setembro de [1861]
Caro
Senhor padre e filho em N.S.,
Respondo
um pouco brevemente à sua carta do dia 24, estando no momento de sair e não
querendo demorar mais para lhe escrever.
Acho
que seria muito oportuno deixar o Santo Sacramento que lhe cria dificuldades
bastante grandes para suas ocupações no interior, mas veria com alegria que
você pudesse encarregar-se do refúgio que pediria menos cuidados e poderia dar
ao Sr. Planchat um pouco de atividade exterior, sem jogá-lo demais para fora, o
que se pode temer se ele empreendesse uma obra do tipo de uma Santa Família.
Para
o bom jovem de quem você me fala, não recusamos recebê-lo e aceitar o cargo de
seus estudos, mas, todavia, eu desejaria que você não desse uma resposta
definitiva antes de tê-lo visto e ter adquirido a segurança, conversando com
ele, de que ele tem verdadeiramente as marcas de uma boa vocação e bastante
inteligência e meios para prometer à Comunidade um fruto real de seus
sacrifícios e de seus cuidados. No caso em que ele lhe pareceria
verdadeiramente tal como podemos desejá-lo, se poderia mandá-lo diretamente
para Vaugirard onde poderia, como você pensa, seguir seus estudos em condições
melhores do que em outro lugar, nossos cursos começando a organizar-se bem.
Estaríamos
muito felizes vendo-o no retiro. Tememos somente que o Sr. Myionnet não possa
deixar a casa nesse momento, tendo ordinariamente a obrigação de vigiar nossas
crianças para deixar o Sr. Lantiez livre de acompanhar todos os seus jovens
postulantes durante os exercícios do retiro. Tínhamos pensado que você poderia
vir na véspera do encerramento e fazer, depois, um retiro particular durante
alguns dias. Procuraremos ainda se alguma combinação seria melhor e mais
satisfatória para você; temos, tenha plena certeza disso, o mais sincero desejo
de tudo fazer para o bem de sua casa e o seu próprio. A época do retiro ainda
não é inteiramente determinada; o P. de Ponlevoy que deve, espero, nos dar um
dos padres de sua casa, está ausente até o dia 1o de outubro; ele
adiou até lá o exame dos meios de que poderá dispor.
O
Sr. Risse, aqui há 20 dias, vai muito bem. Somos, acredito, feitos uns para os
outros e é Deus, tudo no-lo anuncia, que preparou nossa aproximação.
Receba,
caro Senhor padre, as afeições de toda a família, com os sentimentos de
respeito e de apego, em Jesus e Maria, de
Seu
todo devotado amigo e Pai
Le Prevost
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