A obra da
Senhorita Payen. Conselhos de discrição frente ao Superior local.
Vaugirard,
19 de novembro de 1861
Caríssimo
amigo e filho em N.S.,
A
boa Senhorita Payen recomenda sua obra às suas orações; sábado passado, à
noite, a nova Superiora das Irmãs, chegada na véspera, a avisou de que, pelas
ordens do Sr. Pároco, era ela, doravante, que devia conduzir o patronato e de
que, ao mesmo tempo, nesse mesmo dia, a obra, até então mantida no antigo
local, devia ser transferida para o novo; nessa nova combinação, permitia-se à
Senhorita Payen ajudar, ao menos para um tempo, a Superiora, e também fazer,
durante a semana, as corridas para a colocação das aprendizes. No domingo, no
entanto, parece que houve hesitação e falou-se de uma prorrogação, mas ainda
não sei o que esse adiamento comporta. A Senhorita Payen viu os Srs. Le Rebours
e de Girardin; conseguirão, talvez, desviar o golpe que ameaça essa obra; Deus
vigia, fizemos, do nosso lado, o que nos pareceu melhor e mais conforme à sua
vontade.
Peço-lhe
para lembrar ao Sr. Halluin que quinta-feira, festa da Apresentação, seria bom
fazer a pequena solenidade da renovação dos votos.
Exorto-o
a ser bem discreto em suas observações, seja sobre a comida, seja sobre os outros
pontos; se o Sr. Halluin vir em você um censor e um observador incômodo podendo
comunicar aos irmãos suas impressões e acolher suas queixas, ele entrará em
desconfiança e o mal-estar se introduzirá entre vocês.
Adeus,
caríssimo amigo, acredite em todos os meus sentimentos devotados e afetuosos em
Jesus e Maria.
Le Prevost
Mil
afeições a nossos irmãos; aguardarei em breve uma carta do Sr. Halluin.
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